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Três histórias das Olimpíadas do CAp – parte final

Nesta terceira parte: a Amarela e seus líderes, vitória da Azul e o fim da 47ª edição.



foto: Pedro Paixão


Por Pedro Paixão


A apuração da semana passada marcou o encerramento da 46ª Olimpíada, com a confirmação das pontuações das quatro bandeiras. A contagem de pontos das equipes foi realizada como de costume pelos professores e acompanhada presencialmente pelos estudantes, que atestaram a ordem: 4- Amarela, 3- Vermelha, 2- Verde e 1- Azul.



Desse modo, a Azul chega a mais um título, o primeiro desde 2019. A classificação foi publicada no perfil oficial do Instagram das Olimpíadas e repassada entre os alunos, com muitas comemorações pela merecida vitória da ‘’Realeza’’, como gostam de ser chamados os atletas e torcedores da Azul. Parabéns a todos eles!



O título marca oficialmente o fim da competição, colocando ponto final em algumas histórias. Com isso, a coluna de esportes do COMUNICA também encerra a série sobre as Olimpíadas do CAp contando uma história que acabou, mas nem tanto.



Depois de falar sobre Vitória e sua trajetória até a chefia da vermelha (que você pode ler aqui), fecharemos a série falando de outra trajetória especial de uma atleta ao lado de sua querida bandeira.



Dora Lana: um ciclo encerrado ao lado da Amarela.


Dora tem uma longa trajetória ao lado da Amarela. Tudo começou em 2015, quando disputou sua primeira Olimpíada pela bandeira, ainda no quarto ano do Ensino Fundamental. Desde então, ela participou de todas as edições como atleta da equipe, caminhando por um longo percurso que termina nesta edição de 2023.

Foto: Emanuelle Araujo

Dora, ainda como Chefe da bandeira, e os pequenos atletas da Amarela nas Olimpíadas do ano passado.


Em entrevista ao COMUNICA, ela falou sobre o que esse momento representa e destacou passagens dessa longa relação ao lado da equipe. Dora, que no passado via seus chefes de bandeira como ‘’referências e pessoas mágicas’’, conta que desde aqueles tempos já sentia um vínculo especial: ‘’Eu certamente não tinha ideia de como essa bandeira marcaria minha trajetória, entretanto já conseguia ver um futuro pela frente. O acolhimento, confiança e afeto que recebi de todas as gerações de chefias até chegar a minha vez me encantaram pela Amarela.’’



Ano passado, ela conseguiu chegar ao cargo da chefia de bandeira na edição em que a Amarela terminou campeã, o que considera como a maior experiência de sua vida. Foi algo que envolveu muitos momentos tidos como especiais, desde a campanha até o título, mas o mais destacado por Dora foi sua primeira entrada em quadra como técnica do time: ‘’Senti o frio na barriga de quem está realizando um sonho. Difícil eleger um momento mais especial, mas certamente está entre os melhores.’’



A 46ª Olimpíada foi sua última enquanto competidora, encerrando um ciclo de oito anos. Dora fala do coração quando considera essa separação como algo esquisito, mas vê o futuro da competição e da equipe que tanto ama com bons olhos: ‘’O que mais espero é ver a continuidade desse ciclo que não tem fim. É uma felicidade imensa ver os pequenos se encantando e imaginar a Dorinha de muitos anos atrás, espero que essa galera desfrute de todos os sentimentos que esse evento proporciona e sejam tão felizes como eu fui’’. Ela ainda diz que está ansiosa para ver seus atletas dando a vida na Uerj e realizando seus sonhos, assim como ela pôde realizar o seu, e que anseia por uma bandeira em constante renovação, mas que continue acolhedora e encantadora.



A passagem de bastão é inevitável, e a Amarela parece estar em boas mãos. Um ano depois de Dora Lana, Pedro Henrique, aluno do primeiro ano do Ensino Médio, também chegou ao cargo de chefe de bandeira, exercido ao longo da última edição. Na equipe desde 2019, ele também é bastante identificado com a Amarela e tem um futuro promissor no time.



Além disso, demonstra ter entendido bem as novas atribuições: ‘’O chefe de bandeira é quem faz a engrenagem das olimpíadas girarem. Um bom chefe deve ser atencioso, saber lidar com os atletas com carisma e ser gentil, se prevenir e saber lidar com todos os problemas e obstáculos que podem vir a acontecer, e principalmente ter um psicológico firme e forte. É um cargo que exige muito, e na maioria das vezes é mais importante que os próprios professores nas Olimpíadas.’’


Foto: Pedro Paixão

Pedro Henrique, da Amarela, logo após o fim dos jogos na Uerj.


A Amarela segue, as Olimpíadas também. E com o passar do tempo, mais histórias vão sendo escritas.



Agradecimentos especiais


Esta série de reportagens não seria possível sem a ajuda de incríveis colaboradores. Muito obrigado a João, Paulo, Alessandra, Vitória, Pedro Henrique e Dora, que aceitaram ceder entrevistas à coluna, e também a:


-Bernardo Freitas, ex-aluno do CAp;

- Caetano Escobar, ex-aluno;

- Emanuelle Araujo, ex-aluna e fotógrafa;

- Gabriel Neves, ex-aluno e chefe de bandeira da Vermelha em 2018;

- Vinicius Comucci, ex-aluno e chefe de bandeira campeão pela Azul em 2019;

- Toda a comunidade capiana;


Pelo recebimento, informações, contatos e apoio.






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