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Três histórias das Olimpíadas do CAp – parte dois

Nesta segunda parte, contamos a história de Vitória e sua trajetória até a chefia de bandeira da equipe Vermelha.


foto: Pedro Paixão


Por Pedro Paixão


Semana passada, falamos sobre Paulo e João e sua finalíssima no basquete, que você pode conhecer aqui: [https://comunicauerj.wixsite.com/comunicauerj/post/tr%C3%AAs-hist%C3%B3rias-das-olimp%C3%ADadas-do-cap]. Hoje, nossa coluna de esportes traz a trajetória de Vitória até ser chefe de bandeira da Vermelha, algo que virou realidade nesta Olimpíada, mas chegou a ser drama e até assunto de família, depois que Alessandra, sua mãe, decidiu entrar de cabeça na história e ajudar a filha.



Vitória e Alessandra: A vitoriosa chefe da Vermelha e sua orgulhosa mãe.


foto: Pedro Paixão


Desde 2018, ano em que começou a competir pela Vermelha, Vitória sempre foi grande admiradora da equipe. Em 2020, no meio da pandemia, surgiu o sonho de ser chefe de bandeira (líder máximo da equipe, com grandes responsabilidades na organização), uma vez que as competições voltassem à disputa. Já nessa época, a ideia começou a se materializar com desenhos de fantasias e adesivos, metas, objetivos, planejamento de campanha e até orçamento foi feito para tudo isso. Dois anos depois, enfim chegou o momento da candidatura, e junto a decepção: ‘’O CAp inteiro dizia que eu ia ganhar, e na apuração eu perdi por dois votos.’’



Mesmo com a derrota, Vitória ainda participou da forma que pôde, sempre apoiando sua equipe do coração, embora sem esconder a frustração: “Foi um momento muito complicado, eu me culpei porque tinha perdido. Hoje, eu entendo que não era pra ter sido e não foi minha culpa, mas arrisco dizer que foram os piores meses da minha vida.”



Um ano depois, surgiu uma nova chance. A última, considerando que ela está no terceiro ano do ensino médio, e exatamente por conta disso, conta que fez tudo o que podia com força máxima para ser eleita. Em meio a tudo isso, sua mãe, Alessandra, afirma que ajudou da forma que podia e não esconde a emoção: ‘’O sonho da minha filha se tornou o meu. Como eu sabia que era uma paixão dela, eu investi tudo: tempo, sono e dinheiro, e vi minha filha crescer.’’ Ela não saiu de perto, nas horas boas e ruins, e ajudou com tudo o que foi necessário, apoiando incondicionalmente o sonho de sua filha.



E o resultado foi Vitória, com V maiúsculo mesmo. Ela terminou as eleições como a mais votada entre todos os candidatos, e termina as Olimpíadas com o sonho realizado: ‘’Sensação de trabalho cumprido. Eu aprendi muito com essa história da Vermelha. Consegui ser chefe, estou acabando meu ensino médio, e eu mudei muito.’’

Enquanto chefe de bandeira, Vitória foi gigante e teve seu trabalho reconhecido. Primeiro, na gratidão de seus colegas, que em vários momentos agradeciam o apoio, considerando-a como um ‘’porto-seguro’’ e afirmando que havia marcado a história da Vermelha. E é claro, também no enorme orgulho de sua mãe, demonstrado num sorriso ainda maior, do tamanho do mundo.



Acompanhe a coluna de esportes do COMUNICA para ter acesso a toda nossa série sobre as histórias que as Olimpíadas do CAp contam. Na próxima edição, falaremos sobre Pedro Henrique, Dora Lana e seus longos caminhos ao lado da Amarela, relações marcadas por dedicação, lealdade e muita paixão.







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