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Três histórias das Olimpíadas do CAp

Atualizado: 8 de out. de 2023

A coluna de esportes do COMUNICA esteve presente no último dia de competições na Uerj e acompanhou grandes momentos.


foto: Pedro Paixão


Por Pedro Paixão


Ao longo da última semana, a Uerj recebeu os jogos da 46ª Olimpíada escolar do CAp. Uma pequena vista do ginásio nesses dias já daria certa noção da importância do evento, mas traduzir o que realmente significa defender as cores das bandeiras Verde, Amarela, Azul e Vermelha só seria possível dando voz à quem participa.


Pensando nisso, a coluna de esportes do COMUNICA foi a campo e esteve presente nos jogos de sexta-feira, último dia de competições na Uerj. Em conversas com pessoas envolvidas com os jogos, ouvimos sobre suas relações com a Olimpíada, demonstrando histórias de amizade, persistência e superação que só o esporte é capaz de produzir.


Contaremos tudo em uma série de três matérias, que serão postadas semanalmente a partir de agora, começando pela história de dois amigos que se viram separados por uma final.


Paulo e João: rivalidade e amizade


foto: Pedro Paixão


Paulo, estudante do segundo ano do ensino médio e atleta da equipe Verde, foi o melhor jogador da final do basquete, ainda que o ouro tenha ficado com a Azul. Logo após a entrega das medalhas, quando abordado para uma rápida entrevista, imediatamente pediu para que seu amigo também participasse, pois era sua última Olimpíada.


É então que surge João, já no terceiro ano, e que fazia sua última partida jogando pela Azul. Uma apresentação de trabalho atrasou sua entrada em quadra, mas ele mudou completamente a situação de sua equipe uma vez que começou a jogar. Foi a partir daí que os azuis viraram o placar e passaram a vencer a partida, terminando como campeões muito por causa de sua atuação.


Não apenas grandes jogadores, Paulo e João também são grandes amigos. Já dividiram times e medalhas em outras Olimpíadas e até competiram juntos pelo Tijuca Tênis Clube. Quis o destino que, dessa vez, caíssem em times diferentes e se enfrentassem justamente na decisão.


Quem acompanhava a ação, percebia a nítida alegria dos dois quando se encontravam em meio ao jogo. É algo que Paulo não esconde: “Eu fiquei super feliz que ele apareceu no final, cara. Eu estava muito desanimado no jogo até ele aparecer (risos)’’.


Ambos compartilham sua amizade, a felicidade pelo momento e um gigantesco senso de importância dado à Olimpíada. Para Paulo, durante as competições, “a gente cria novos laços, várias amizades e isso fortalece todo mundo’’. João complementa: “Tem a amizade, a fraternidade e a solidariedade, sempre respeitar seu adversário é muito importante porque isso prepara para vida‘’.


Semana que vem, contaremos a história de Vitória e sua epopéia até se tornar chefe de bandeira da equipe Vermelha. Um drama que virou até familiar, com o suporte de sua mãe, Alessandra.










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