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#PersonagensdaUerj: Fernanda da Escóssia

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

Do Rio Grande do Norte para Uerj: Fernanda da Escóssia, professora da FCS


Por Daniel Guedes



Além da docência, Fernanda da Escóssia carrega uma longa trajetória no jornalismo.

Hoje vamos conhecer mais da carreira da professora da Faculdade de Comunicação Social da Uerj que carrega a profissão no sangue.


Quem é


Nasci em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde meu trisavô paterno criou, em 1872, o jornal O Mossoroense. Sou filha, neta, bisneta e trineta de jornalistas - a quinta geração seguida na profissão, mas a primeira mulher. Cresci em Fortaleza, terra da minha mãe. Cursei jornalismo na UFC (Universidade Federal do Ceará), e meu primeiro emprego foi como repórter do jornal O Povo. Logo migrei para o audiovisual. Fui repórter e apresentadora em telejornais locais.


A senhora veio de outro estado, como foi a adaptação ao Rio de Janeiro?


Mudei-me para o Rio em 1994, quando passei no mestrado em Comunicação na UFRJ. Além disso, eu era repórter da Folha de S.Paulo. Aprendi muito, conheci a cidade de um lado a outro. Conheci meu marido, que também é jornalista, na redação da Folha. Sou casada com um carioca e mãe de dois cariocas. O Rio também é minha cidade, já tenho mais tempo de vida aqui do que em qualquer outro lugar.


Qual sua relação com a Uerj?


Conheci a Uerj primeiro como repórter, pois cobri a implementação da política de cotas e entrevistei inúmeros professores universitários para reportagens. Tornei-me docente em 2022 e cada vez mais admiro essa universidade sem igual. Como curiosidade, digo que o teatro Odylo Costa, filho foi o palco da vida dos meus filhos, ao longo de apresentações escolares e também na formatura da minha filha, graduada em direito na Uerj. 


Ser professora já era um desejo seu? Como tem sido a experiência na docência depois de anos apenas no jornalismo?


Sempre gostei de compartilhar conhecimentos com jovens. Desde 2015 dou aulas de modo mais regular. Em 2016 e 2017 fui professora da UFRJ e gostei mais ainda. Segui estudando e concluí o doutorado em 2019, com a pesquisa sobre brasileiros sem documentos, que virou o livro Invisíveis e caiu na redação do Enem de 2021. Creio que a docência foi o caminho natural - mas sigo trabalhando como jornalista, vale dizer. Trabalhei na Folha de S.Paulo, no Globo, na Revista Piauí, no Aos Fatos e hoje estou em Sumaúma, veículo voltado para a cobertura ambiental.


Tem alguma história curiosa ou marcante relacionada à Uerj?


O dia em que fui homenageada pelos formandos como patronesse da turma foi inesquecível. Talvez eu não tenha uma grande história, na verdade, gosto de pensar nas “pequenas” histórias de todos os dias. O dia em que passei no concurso, o dia em que vi meu livro na vitrine da livraria, o dia em que os alunos agradecem por uma boa aula, o dia em que  uma aluna me manda sua primeira reportagem publicada num veículo, o dia em que um aluno me deseja feliz ano novo, o dia em que uma aluna me escreve nas férias para dizer que se matriculou na minha disciplina, são essas histórias que fazem a vida mais bonita.


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