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#PersonagemdaUerj:Monique Mafia/Caixa da cantina do Diretório Acadêmico Lima Barreto (Dalb)

O sorriso largo de quem vende lanche e simpatia na cantina do 11° 


Por Davi Guedes e Luciano Alves

Foto: Davi Guedes


Monique Mafia, atendente da cantina do 11


Monique Mafia é caixa da cantina Dalb, do décimo primeiro andar da Uerj, responsável por fazer andar a fila para a compra de lanches, que se intensifica principalmente nos intervalos entre as aulas e a sua simpatia anima os alunos e professores.


Quando você começou a trabalhar na Uerj?


Já trabalho na cantina há dez anos. O expediente começa às 7h  e termina às 15h. Eventualmente pode ser necessário cobrir a falta do funcionário da noite, mas isto é raro de acontecer.


Qual sua relação com a universidade?


Tenho uma relação ótima com os alunos e os professores. Já fiz várias amizades, as pessoas são bem bacanas. Os clientes acabam virando uma família, pela relação diária de contato e de proximidade. 

Minha prima estuda aqui, faz Ciências Sociais. Ela sempre gostou muito de estudar e demonstrou interesse em seguir essa carreira. Então, eu a incentivei a vir para cá. Portanto, minha relação com a universidade vai além da função de caixa, pois tenho uma pessoa da família que vai se formar aqui.


Explique a importância da sua função.


Trabalhar com o público é uma tarefa que exige simpatia. Eu tenho que vender e tratar bem as pessoas. Mesmo que eu esteja com problemas, eu os deixo lá fora. Quando chego aqui, esqueço tudo. As conversas e brincadeiras com meus colegas e com os clientes vão me trazendo uma paz, e acredito que isso ajuda eles também. 

Por isso, estou sempre com meu sorriso no rosto, que ajuda a acolher as pessoas. Muitas delas não precisam nem fazer o pedido ao chegarem a caixa, porque eu já sei o que vão querer, de tão próxima que é nossa relação diária.


Você tem alguma história curiosa ligada à Uerj?


O que mais me marca é quando ocorrem as datas comemorativas, principalmente no final de ano. Os clientes costumam trazer presentes para mim nessas datas. Teve, por exemplo, o caso de uma cliente que reparou o fato de eu estar sempre com a unha feita. Então, no final do ano, ela me trouxe esmaltes de presente. Ela disse não ter como não lembrar de mim ao ver o produto na loja e resolveu comprar, para me fazer esse agrado.

Assim como ela, outros clientes trazem brincos, pulseiras e outros presentes nessas ocasiões. Isso é muito importante para mim, porque demonstra que a pessoa se importa e também revela como o contato diário vai muito além da compra do lanche, ao render uma relação de amizade com afeto.


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