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#PersonagemdaUerj: Filipe Mostaro

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 30 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 13 de jun.

Professor da Uerj criou laboratório inovador para alunos


Por Daniel Guedes



Filipe Mostaro conta sobre o caminho que o levou da dúvida sobre a carreira à docência na Uerj e destaca o papel como coordenador do AudioLab, um espaço que oferece aos alunos uma experiência prática única no Brasil em narração e podcasting, formando profissionais para o mercado de trabalho.


Quem é o entrevistado?


Eu tinha uma dúvida muito grande sobre qual carreira seguir. Fiz teatro durante muitos anos, então gostava da área do entretenimento, mas pensava em arquitetura, que unia a parte da arte à matemática, que também foi algo de que sempre gostei. Mas a comunicação, e especialmente o esporte, tomaram conta da minha vida por conta de uma fatalidade. Quando eu tinha 15 anos perdi meu pai em um acidente de carro, e foi ele quem fez eu me apaixonar pelo esporte. Então muito por conta disso eu decidi seguir na área do jornalismo esportivo. 


Em 2010 trabalhei na TV Alterosa, afiliada ao SBT, com um programa chamado Desafio Esportivo, voltado para a Copa. Por conta da Copa de 2014 e das Olimpíadas eu decidi me mudar para o Rio de Janeiro, pedi demissão da TV, peguei todo meu fundo de garantia e me mudei para o Rio para estar mais perto desses eventos. No meio disso entrei na pós-graduação de jornalismo esportivo na Facha e percebi que o meu caminho estava muito voltado para a docência, que é algo que eu amo.


Quando você começou a trabalhar na Uerj?


Em 2017 estive como professor substituto, fiquei por 3 períodos. Iria participar de um concurso para professor efetivo, que teria acontecido em 2020, não fosse a pandemia. Então tive esse período de angústia de não saber quando o concurso iria acontecer por conta da pandemia, mas depois consegui assumir a vaga como professor titular em julho de 2022.


Qual sua relação com a Uerj? 


Minha relação com a Uerj começou em 2012 quando eu conheci o Ronaldo Helal, que era uma grande referência para mim na área de pesquisa esportiva, e comecei a nutrir o sonho de fazer um mestrado com ele. Fiz o mestrado, depois fiz o doutorado e a partir dali eu me apaixonei não só pela pesquisa, mas também pela docência e decidi seguir esse caminho. Ao longo dos anos aprendi a amar a Uerj e entender a importância da universidade, com sua pluralidade e tudo que ela oferece aos alunos. É um local cinzento, mas muito colorido por dentro, que faz a gente se apaixonar.


Como é conciliar a atividade como professor e ser coordenador do AudioLab? Quais as diferenças?


É uma atividade que demanda muito mais horas do que ser professor, mas é um sonho que eu sempre tive, de ter um espaço aberto para os alunos para que eles pudessem se desenvolver e criar seus projetos. Eu também tive essa experiência quando era estudante da UFJF, ainda em Juiz de Fora, e participei de um projeto em que nós cobrimos a Copa do Mundo de 2002. 


Quando assumi o AudioLab, decidi criar o Escola de Narradores, que estreou durante a Copa do Mundo, e logo depois eu desenvolvi a ideia do BadaUerj e Ateliê do Podcast, para dar continuidade a esses projetos. Hoje eu falo, sem falsa modéstia, que nenhuma universidade do Brasil faz o que nós fazemos aqui, de formar alunos com essa experiência de transmissões e podcasts. Não tenho dúvidas de que estamos formando profissionais de um nível altíssimo pro mercado de trabalho.


Você tem alguma história curiosa ou interessante relacionada à Uerj?


Acredito que o meu processo de entrada na Uerj como docente, porque eu tinha uma expectativa muito alta, estava estudando para a prova, e em meio a isso já se falava sobre Covid mas nunca imaginei que fosse acontecer o que aconteceu. A prova estava marcada para o dia 30 de março, e no dia 15 foi decretada a quarentena. Ninguém sabia o que iria acontecer, quanto tempo iria demorar, e dali em diante houve toda aquela apreensão, além da preocupação com a pandemia, é claro. 


Quando houve um momento de maior abertura, pude fazer a prova, ainda todos de máscara, e em 2022 assumi como professor-adjunto, realizando um sonho de criança. E junto a isso pude desenvolver tantas coisas legais no Audiolab, que é um espaço feito


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