Volta às aulas na Uerj: o retorno dos alunos e a chegada dos calouros para o semestre 2025.2

Na última segunda-feira, 11, a Uerj retomou suas atividades a todo vapor, depois do recesso no meio do ano.

Por: Isabella Topfer

Reprodução: Isabella Topfer

Prédio do Campus Maracanã da Uerj

Depois de um descanso curto, cerca de 43 mil estudantes, de todos os campi da Uerj, retornaram à universidade nesta segunda semana de agosto. No campus Maracanã, é grande o movimento e a agitação do início de período, com enormes filas para os elevadores e para o Restaurante Universitário.

Neste semestre, enquanto novos alunos chegam à universidade para iniciar sua trajetória acadêmica, outros milhares retornam. Calouros e veteranos sentem o começo das aulas de diferentes maneiras. Os mais novos chegam mais animados e curiosos para conhecer a faculdade, já os antigos, cansados e adaptados, buscam conciliar as disciplinas com a entrada gradativa no mercado de trabalho.

Alguns relatos exemplificam essas divergências:

Maria Elizabeth, estudante do quarto período de Economia e diretora financeira da empresa júnior da FAF (Faculdade de Administração e Finanças), deu um relato sobre a volta às aulas:

“Nessa primeira semana do semestre, notei que as aulas mudaram, antes eram princípios mais básicos, agora vou começar a aprender mais na prática. Mas eu já estava na empresa júnior, que foi um divisor de águas na minha vida e me ensinou muitas coisas. Por causa desse trabalho, peguei só as quatro disciplinas obrigatórias, para conseguir conciliar o tempo. A volta às aulas é cansativa, porque eu moro longe e às vezes saio de casa pra ter poucas aulas, ou para a aula ser cancelada, o que é muito frustrante. Mas apesar disso, eu continuo com expectativas e o que me motiva a continuar é saber que tudo vai valer a pena, que vou conseguir ajudar os outros e fazer a diferença com o que aprendi.”

Johnny Lucas, calouro de Relações Públicas, de 18 anos, contou um pouco sobre suas primeiras aulas e sua expectativa na universidade: “As aulas são muito legais, diferentemente do ensino médio, a maioria das pessoas está interessada em um mesmo assunto e tem um debate bem aberto.” Ele falou também sobre a experiência com o “bandeijão”, sobre as pessoas que conheceu e as oportunidades: “No primeiro dia, ficamos perdidos e entramos em filas erradas, até que alguém ajudou a gente, mas o restaurante é muito bom, dizem que é o melhor do Rio, não é? As pessoas são muito receptivas, ontem já participei de um treino de vôlei da atlética, mesmo não gostando tanto assim do esporte. Percebi também, que existem muitas oportunidades aqui dentro, de estágio.”