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Uerj recebe primeiro encontro nacional de podcasts narrativos com grandes nomes da podosfera

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de out.

Evento ‘Vozes em Órbita’ ocorre nos dias 29 e 30 de setembro presencialmente na universidade e em 1º de outubro on-line


Por: Luis Felipe


Reprodução: Instagram (@podcastnarrativo)

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Flyer de divulgação do evento



Durante esta semana (29), a Uerj recebe o evento Vozes em Órbita, o primeiro encontro nacional de podcasts narrativos, organizado pelo Laboratório de Podcasts Narrativos da universidade — o Lunar. O evento ocorre nos dias 29 e 30 de setembro, de forma presencial, no campus Maracanã, e se encerra no dia 1º de outubro com atividades remotas. A cerimônia de abertura ocorre às 14h, no auditório 93, no nono andar, com o tema Por que narrar?, com o coordenador do laboratório e doutor em Comunicação, Andriolli Costa, e Aline Hack, pesquisadora em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).


Além dos citados, o evento conta com diversos outros nomes conhecidos da podosfera brasileira — esfera que abarca podcasts e sua produção no Brasil — como Rodrigo Alves (Vida de Jornalista), Pamela Queiroz (Caatingueira), Paula Scarpin (Rádio Novelo) e Thiago André (História Preta). O objetivo é oferecer um espaço de interação e debates entre pesquisadores, entusiastas e profissionais da área, além de destrinchar os novos rumos do formato na era da linguagem algorítmica.


Em conversa com o COMUNICA, Andriolli Costa, ao ser indagado sobre a importância desse primeiro encontro para a cena de podcasts, foi enfático ao afirmar que o Vozes em Órbita está sendo realizado em um momento-chave para a comunicação em mídia sonora, por conta da mudança de comportamento do consumidor de notícia, que está deixando de ser leitor para se tornar ouvinte, e pelo momento de maior maturidade do formato.


“No gênero narrativo, o podcast tem partilhado espaço com as grandes reportagens e atribuições dos repórteres especiais, com grandes nomes da imprensa sendo alocados para este produto premium, que se destaca por permitir maior aprofundamento e imersão, alinhado a técnicas de serialização e storytelling para manter o público engajado”, ressalta Andriolli.


O coordenador do Lunar também destacou as transformações passadas pelos podcasts desde o surgimento do formato, em 2004, como as dificuldades no processo de elaboração dos produtos, que demanda amplo conhecimento técnico em produção fonográfica, habilidade restrita a um pequeno grupo de pessoas. Mas, apesar dos desafios, Andriolli afirma que o cenário contou com uma comunidade de ajuda mútua, movida pelo desejo de produções mais democráticas. Na época, o podcast se diferenciava de outras mídias por ser gratuito e livre de restrições de tempo.


No entanto, com a simplificação e o barateamento das produções — impulsionados pela crise pandêmica de 2020 —, Andriolli lamenta que a coletividade presente nos anos iniciais do formato não tenha se mantido, bem como a falta de acessibilidade em alguns programas por dependerem de assinatura. Ele espera que esse espírito de partilha e conexão retorne com o tempo.


Para mais informações sobre este encontro, outras produções dentro do universo de podcasts narrativos, oficinas e notícias, confira a página do Instagram do laboratório, @podcastnarrativo, ou visite o site do Lunar.



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