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Uerj recebe jornalista Muniz Sodré para aula inaugural

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 29 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Em teatro lotado, professor falou sobre temas pertinentes à sociedade contemporânea


Por Diogo Lourival Redator: Matheus Araújo dos Santos


Foto: Ana Carolina Amaral



Professor Muniz Sodré palestra para público presente no Teatro Noel Rosa


“Nenhuma cultura pode ser digitalizada, porque a digitalização acaba com a cultura.” A

afirmação foi feita pelo jornalista Muniz Sodré em entrevista ao COMUNICA. Sodré reforçou reflexões abordadas na aula inaugural, bem como sua relação com a Uerj.


Perguntado sobre a importância do tema tratado, o professor destacou: "Hoje em dia se fala muito do digital, mas não se fala da cultura digital. Eu acho que toda digitalização acaba com a cultura. É necessário refletir sobre qual o impacto do digital na nossa cabeça, nos nossos costumes e nos nossos hábitos. Então o que eu quis trazer é que a digitalização tem uma relação de confronto com a educação e isso reflete na cultura.”


Quando perguntado sobre seus sentimentos em relação à Uerj, Sodré declarou sua admiração pela universidade, ressaltando sua percepção de que é uma instituição democrática e diversificada, com destaque para a mistura de classes sociais entre os alunos.

A Faculdade de Comunicação Social recebeu Sodré no Teatro Noel Rosa, no campus

Maracanã, para a aula inaugural na última quinta-feira (21). O sociólogo, jornalista e

professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi o convidado para

abordar o tema da Cultura Digital.


A palestra de Sodré traçou diferentes perspectivas sobre os impactos da digitalização na

cultura, na educação e na sociedade em geral. Esse processo, afirma, precisa ser mais bem-

compreendido, pois corre-se o risco de a massificação extinguir a cultura, tamanha a

transformação que vem acarretando nas várias dimensões da vida social.

O professor Ricardo Freitas, vice-diretor da FCS e mediador do evento, enfatizou a

importância de Sodré para o campo da comunicação, descrevendo-o como a maior autoridade teórica da área no país. Muniz Sodré é autor de cerca de 40 livros, incluindo obras como O fascismo da cor, O monopólio da fala e Pensar Nagô.

 
 
 

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