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Técnicos da Uerj aderem a paralisação: Recomposição salarial e falta de direitos básicos são as principais demandas dos servidores.

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Os trabalhadores organizaram uma passeata que percorreu do Campus Maracanã ao Hospital Universitário Pedro Ernesto


Por Patrick Veloso


No dia 27 de maio, os técnicos administrativos da Uerj realizaram uma paralisação de 24 horas e uma passeata que começou às 11h da manhã. Os motivos da mobilização foram a exigência do cumprimento da recomposição salarial, acordado com o governo do estado no ano de 2021, a necessidade da reformulação no plano-carreira dos técnicos e a insatisfação com a postura da universidade em relação aos direitos dos servidores.


Foto: Sintuperj

“Apitaço” que ocorreu durante a passeata até o Hupe
“Apitaço” que ocorreu durante a passeata até o Hupe

O objetivo da paralisação foi expor à população os problemas enfrentados por servidores, por técnicos e pela própria universidade. Os protestantes exigiram o cumprimento do acordo de reajuste e recomposição salarial, que foi assumido no ano de 2021 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.


Direitos como licença maternidade, auxílios de saúde e educação também foram cobrados. De acordo com o Sindicato dos trabalhadores das universidades públicas estaduais do Estado do Rio de Janeiro (Sintuperj), esses direitos básicos não estão sendo garantidos a trabalhadores vinculados a projetos vigentes no Hupe. 


O plano de carreira técnico-administrativo da Uerj é baseado em legislações de 2014 a 2019. Uma das exigências dos manifestantes, foi uma reformulação desse plano. Além dos direitos dos servidores, foi denunciada a má condição estrutural do Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, conhecido como Haroldinho. 


Ao fim da passeata, uma das coordenadoras gerais do Sindicato dos trabalhadores das universidades públicas estaduais do Estado do Rio de Janeiro (Sintuperj), Cássia Gonçalves, enfatizou que os servidores querem uma universidade mais unida, mas o respeito com os trabalhadores é necessário dentro da instituição.


A paralisação afetou o funcionamento do Centro de Tecnologia Educacional da Uerj (CTE), onde estágios não foram realizados de forma presencial, e do Colégio de Aplicação da Uerj, que não teve aulas.


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