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Tarifa Zero: pauta ganha espaço na universidade e força no governo federal

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 23 de set.
  • 2 min de leitura

Com mais estados adotando a gratuidade nos transportes públicos, governo Lula analisa ampliar medida em âmbito nacional


Por: Gabriel Gatto


Em 2012, o então ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou à presidente Dilma Rousseff uma iniciativa para zerar o valor das passagens urbanas. A ideia previa financiar a gratuidade por meio de um subsídio cruzado: uma taxa de R$ 1 por litro de gasolina. O objetivo era incentivar o uso do transporte coletivo e reduzir a dependência dos carros particulares.


Três anos depois, em 2015, o acesso a um sistema de qualidade passou a integrar a Constituição Federal como direito social — assim como saúde, educação, moradia e alimentação.


O debate sobre a melhoria da mobilidade urbana segue atual. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o tema voltou à pauta nesta quinta-feira (18) com o seminário Tarifa Zero: do impossível ao inevitável, que reuniu professores, estudantes e especialistas para discutir a viabilidade do tarifa zero no estado do Rio de Janeiro.


Reprodução: Instagram @tarifazerorj

Cronograma do 1° seminário Tarifa Zero: do impossível ao inevitável
Cronograma do 1° seminário Tarifa Zero: do impossível ao inevitável

A medida, já aplicada em diferentes cidades brasileiras, também entrou na pauta do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou à equipe econômica um estudo para avaliar a possibilidade de reduzir ou eliminar as tarifas de transporte público em todo o país.


O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar da Tarifa Zero, defendeu, em conversa com Lula, que o modelo atual de financiamento está em colapso: tarifas altas afastam passageiros do sistema coletivo, diminuem a arrecadação e levam a novos aumentos de preços — um ciclo que torna o modelo insustentável.


Embora a iniciativa de gratuidade universal siga no horizonte, a equipe econômica do presidente avalia alternativas intermediárias, como isenção parcial nos domingos e feriados. Por enquanto, não há prazo definido para que o governo apresente um modelo de financiamento.


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