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  • Foto do escritorGuilherme Leôncio

Reitoria proíbe festas dentro do campus

Atualizado: 22 de nov. de 2022

Surpresa no início do período 22.2: eventos estudantis estão vetados dentro da Uerj

Desde o fim do período 22.1, já circulavam boatos de que a proibição de festas dentro do campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Maracanã seria decretada. Mas somente no início do atual período, alunos e funcionários tiveram a confirmação. As festas universitárias são de grande importância para a vida acadêmica e social dos alunos e movimentam o comércio no entorno da Uerj. A decisão, vinda da reitoria, inviabiliza esses eventos no bosque e na concha acústica por tempo indeterminado.


Fonte: Uerj

Campus da Uerj Maracanã


Em suas redes sociais, o Diretório Central de Estudantes da Uerj (DCE Uerj) afirmou que entrou em contato com a reitoria, mas não obteve resposta. “Em virtude dos bloqueios de eventos no Bosque da UERJ nas últimas semanas, buscamos cobrar a reitoria para esclarecimento, já que existe um Ato Executivo de Decisão Administrativa (AEDA) de março de 2020, que autoriza o uso do espaço da universidade. [...] Os espaços físicos da universidade não são especificamente para o corpo técnico e a administração para realizar eventos culturais, mas também para a utilização do corpo discente.”, escreveu o DCE em sua conta no Instagram. O ato referido no pronunciamento é a AEDA nº 12/2020, que confere a estudantes e atléticas a permissão para a realização de eventos festivos e culturais nos espaços públicos do campus, sempre com avisos prévios de data, horário e local. O ato foi assinado pela Reitoria ainda na gestão passada, de Ricardo Lodi.


A decisão causou indignação nos estudantis, porque além da questão social, as festas no campus são consideradas mais democráticas. Justamente pelos encontros acontecerem na própria universidade, é mais seguro para os alunos voltarem para casa, e por ser um local público, qualquer estudante pode participar sem precisar pagar qualquer tipo de taxa ou valor de ingresso. Ainda nas redes sociais, alunos e ex-alunos expressaram sua insatisfação com a situação, apelando ao DCE para que intervenha e dialogue com a reitoria.


Em resposta à demanda, a gestão afirmou que, em reuniões, ofereceu inúmeras alternativas para melhorar e evitar o uso das dependências da universidade, como a colocação de banheiros químicos. Também defendeu que, enquanto representação estudantil, busca intermediar as solicitações entre os Centros Acadêmicos e a administração central para que o evento ocorresse de maneira mais organizada. “Cabe destacar que, apesar do espaço da Concha Acústica Marielle Franco ser de responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PR3), não é monopólio de apenas a instituição poder realizar as atividades. Os estudantes têm o direito de organizar por conta própria seus eventos, desde que apresentem um planejamento com antecedência, algo que estamos tentando apresentar há algum tempo.”, destacou a reitoria.



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