Reitoria anuncia parceria com 6° BPM para conter onda de assaltos nos arredores do Campus Maracanã
- Comunica Uerj
- há 2 dias
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Diminuição dos relatos de assalto, porém preocupação ainda permanece
Por: Felipe Custodio
Foto: Felipe Custodio

Para conter onda de assaltos, a Reitoria da universidade, junto com o 6° BPM , anunciou na quinta-feira (3) novas medidas de planejamento e atuação para intensificar o combate aos roubos nas proximidades dos prédios da Universidade.
Entre as ações anunciadas estão:
- Solicitação de reforço do patrulhamento junto ao 6º Batalhão da Polícia Militar (Tijuca), com quem a universidade mantém interlocução contínua desde 2016;
- Revisão completa da iluminação virada ao metrô, com instalação de novos refletores;
- Ampliação da atuação da Uerj com os demais órgãos envolvidos no planejamento e nas ações de segurança cotidiana e também nos dias de eventos no Maracanã, em especial nos dias de jogos.
Mudanças após comunicado oficial da Reitoria
Em dias de jogos no Maracanã é normal observar a presença de viaturas e policiais na rampa, mas nos outros dias de aula o policiamento diminui. Na quarta-feira (9), dia de jogo do Flamengo pela Taça Libertadores no Maracanã, O Bepe (Batalhão Especializado de Policiamento em Estádio) não soube responder ao ser perguntado se a escala de policiamento havia aumentado naquela região em dias comuns, alegando ser competência do 6° BPM, pois o Bepe circula apenas em dias de evento. Por outro lado, houve manutenção nos refletores da rampa.
Na primeira semana de aula após o comunicado oficial da Reitoria, percebeu-se uma diminuição dos relatos dos casos de assalto, porém algumas questões ainda permanecem. "Eu percebi que houve um aumento no policiamento e a iluminação melhorou, especialmente perto da entrada principal. Mas, sinceramente, ainda me sinto inseguro ao sair da estação e caminhar até a Uerj, até porque não é todo dia que vejo viatura na rampa. Ou a viatura fica na parte de cima, e a parte de baixo sem policiamento, ou vice-versa A rampa continua sendo um ponto crítico. As medidas ajudaram, mas não acho ainda que ali seja um lugar seguro para os estudantes, professores e servidores circularem à noite”, relatou Kayque Ferreira, aluno de Educação Física.
Enquanto isso, os estudantes seguem mobilizados, ajudando uns aos outros, para combater essa sensação de insegurança que afeta diretamente o cotidiano universitário. Como uma tentativa de se protegerem, os universitários criaram grupos de mensagens para combinarem saídas coletivas após as aulas.
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