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Período novo, problema velho: a fila do Bandejão da Uerj

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • há 18 horas
  • 2 min de leitura

Por: Miguel Correia



Reproduçã: reprodução

Fila do bandejão da Uerj Campus Maracanã
Fila do bandejão da Uerj Campus Maracanã

O semestre de 2025.2 começou para a comunidade uerjiana. Apesar de novas disciplinas, novos objetivos e metas, alguns problemas ainda persistem: as filas do restaurante universitário do Campus Maracanã - o famoso bandejão.

Inaugurado em 2011, o bandejão possui 1,7 mil m² e tem capacidade para 330 lugares no refeitório principal. Seu objetivo é ofertar à comunidade acadêmica refeições saudáveis, equilibradas e acessíveis. Entretanto, questões como a fila são entraves no dia a dia da própria comunidade.

Leonardo Sodré, estudante da Faculdade de Economia do 4º período relata como as filas impactam na sua rotina: “Eu almoço todos os dias no RU e às vezes janto também. Por estar o dia inteiro na Uerj , o bandejão se tornou uma fonte de almoço barata que me salva sempre.”

Leonardo acrescenta também que, diversas vezes, molda sua rotina dentro da universidade, para que ele não fique muito tempo esperando a fila do bandejão. Em dias normais ele fica mais tempo que o previsto, segundo seu planejamento, mesmo utilizando o cartão do universitário, que é mais rápido. Porém, ao chegar para comer, a fila chega a alcançar o ginásio. Então, ele desiste momentaneamente e vai para a biblioteca, ou outro lugar, aguardar um tempo até a fila estar bem mais reduzida. Mas isso atrapalha seu horário original de almoçar e afeta no deslocamento para alguma aula. Cerca de 40 minutos é o tempo estimado de espera.

A Pró-reitoria de Políticas e Assistência Estudantis (PR4) da Uerj iniciou, no dia 20 de agosto de 2024, a operação da expansão do Restaurante Universitário, localizado no andar debaixo do refeitório principal. Contando com cerca de 50 lugares, uma das promessas era, justamente, reduzir o tempo que os estudantes passariam nas filas para as refeições. Para acessar o “bandejinho”, os estudantes devem entrar numa outra fila, exclusiva para portadores do cartão universitário, ou acessá-lo através do refeitório principal.

Perguntado acerca de sugestões de estratégias para reduzir as filas, o estudante Leonardo faz elogios, mas deixa evidente a persistência do problema: “Nesse sentido, a expansão foi muito bem-vinda, mas ainda é um problema estrutural. É difícil identificar uma única solução para resolver esse problema. Mas, talvez, grades horárias melhores que consigam evitar um grande acúmulo de estudantes no mesmo horário desafogariam as filas e permitiriam, portanto, um menor tempo de espera.”


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