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#PersonagensDaUerj: Cantina que há 20 anos conquista coração dos estudantes

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 30 de abr.
  • 2 min de leitura

Por: Daniel Guedes


Foto: Daniel Guedes

Alexandre Giarora, que divide a cantina com sua esposa, atrás do balcão.
Alexandre Giarora, que divide a cantina com sua esposa, atrás do balcão.

Dentre as muitas cantinas da Uerj, os estudantes do 9° e 10° andar já têm a sua favorita: a do Centro Acadêmico de História, no nono andar. Conhecidos pela receptividade, hoje iremos te contar mais sobre os responsáveis pela cantina, que cuidam tão bem desse lugar.


De onde o senhor é? 

Realengo

  

Sempre trabalhou aqui?  

Eu era representante de vendas, mas deixei o emprego quando começamos aqui (na cantina). Desde então só trabalho aqui. Exige muita dedicação, a gente fica o dia todo desde de manhã até de noite, não tenho nem tempo pra fazer outra coisa.


 Quando você começou a trabalhar na Uerj? 

 Estamos aqui há 20 anos, sempre no 9º.     


 Como é sua relação com o público? 

Ah, a relação é maravilhosa! Aqui a gente lida com muitas pessoas todos os dias, alunos que você vê chegando e depois se formando, você constrói essa boa relação. Às vezes a pessoa está num dia ruim mas a gente entende como é, depois volta pede desculpa e tudo certo. Às vezes quando tem coffee break, chega um professor aqui precisando de lanche, nem sempre avisam com antecedência, e a gente dá nosso jeito para poder ajudar. São 20 anos com uma ótima relação com o público, senão não estaríamos há tanto tempo. (Durante a entrevista, Alexandre atendeu a algumas pessoas, e foi notório o bom relacionamento, com conversas e sorrisos com os clientes.) 


Tem algum trabalho além da Uerj, nas férias ou durante a última greve, por exemplo? 

Não, a gente se organiza bastante pra isso, fazemos poupança e vamos economizando. Mas depende do caso. Na greve, por exemplo, eu trabalhei de Uber. A gente se preparou para ficar 1 mês (de férias) e aí veio a greve, então foram mais quase 2 meses, peguei meu carro e comecei a trabalhar.


Alguma história curiosa ou interessante relacionada à Uerj? 

Ah, são muitas! Uma vez, uns 10 anos atrás, teve um aluno que estava em um quadro depressivo. Um dia ele estava bem mal, era nítido que ele estava precisando de ajuda. Eu parei e fui falar com ele, fiquei uma meia hora conversando, tentando acalmá-lo, convencemos ele a procurar um tratamento, e deu tudo certo graças a Deus. Essa foi uma que me marcou muito.


Nesses anos já aconteceram muitas histórias, mas a maioria são boas, teve uma turma de Ciências Sociais, há mais de 10 anos, que chamou minha esposa para a formatura deles, a gente tem aqui o retrato (ele mostra a imagem da turma e as fotos da formatura). 


Além disso, esse lugar é quase uma segunda casa. Na verdade, a gente passa mais tempo aqui do que em casa. Foi daqui que conseguimos botar nossa filha na universidade, com muita luta, pudemos dar um bom estudo pra ela. Agora ela está na Uerj também, está no terceiro período de Ciências Contábeis, é logo aqui embaixo, no 8º andar. Então quando ela não está tendo aula fica aqui ajudando a gente na cantina. É um motivo de muito orgulho. E o bom relacionamento com todos, fica o carinho que a gente recebe do público.



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