#PersonagemdaUerj:Thayná Pereira/Estudante de Relações Públicas

Thayná Pereira transforma a Uerj com propósito, coletividade e voz ativa

Por Beatriz Barbiere

Reprodução:Thayná Pereira

Thayná Pereira é daquelas pessoas que carregam energia e propósito em cada passo. Comunicadora e estudante de Relações Públicas na Uerj, ela foi vice-presidente do Centro Acadêmico do curso por duas gestões, transformando espaços em coletivos e oportunidades de troca. Apaixonada por gente, cultura e conexão, Thayná acredita que estar em movimento é aprender e criar novas possibilidades. Na universidade, encontrou mais do que aprendizado acadêmico: encontrou pertencimento, vivências e histórias que mudam quem a gente é.

Quando você começou a estudar na Uerj?

Eu comecei a estudar na Uerj, na verdade, em 2019, no curso de Filosofia. Foi uma fase muito importante, porque eu ainda estava amadurecendo, e o curso me ajudou a desenvolver um olhar mais crítico para o mundo, para mim mesma e para as minhas escolhas. Mas eu não me sentia completamente feliz. Percebi que meu caminho estava mais voltado para a comunicação, para as relações humanas. Então, no final da pandemia, em 2022, migrei para Relações Públicas. Hoje vejo que foi a melhor decisão: encontrei um curso que aguça minha criatividade e me conecta com o que eu realmente acredito.

Quem é Thayná Pereira?

Tenho 26 anos, sou moradora de Vila Isabel e trabalho na área de marketing da Globo, mais focada em canais de variedades. Sou apaixonada por tudo que envolve comunicação, cultura e gente. Amo viajar, trocar experiências, conhecer histórias e estar cercada de pessoas que me inspiram. Acredito muito no poder da conexão e na importância de estar em movimento, porque é a partir disso que a gente aprende, experimenta e cria novas possibilidades.

Qual sua relação com a Uerj?

A Uerj é o lugar onde eu me encontrei. Mais do que um espaço de formação acadêmica, ela foi e é um espaço de vivências, trocas e pertencimento. Foi aqui que construí amizades, participei de projetos incríveis, como a Mostra de Artes de Comunicação Social (Macacos), e descobri o que realmente me move. 

Nas suas vivências, a comunicação aparece muito como um espaço de resistência e afirmação. O que significa ocupar esse lugar sendo uma mulher negra na universidade e no mercado de trabalho?

Ser uma mulher negra na comunicação é mais do que um ato de resistência — é um ato de afirmação. A comunicação sempre foi uma ferramenta poderosa na minha vida: de expressão, de visibilidade e de transformação. Estar nesse espaço é afirmar a minha voz e também abrir caminhos para que outras pessoas possam estar aqui. É sobre representar e transformar nossas narrativas.

Durante sua passagem pelo Centro Acadêmico e outras iniciativas, você tem uma trajetória marcada pelo engajamento em projetos que transformam a experiência universitária. O que te move a construir e fortalecer esses espaços dentro da Uerj?

O que me move é a vontade de ver uma universidade cada vez mais diversa, acolhedora e representativa. Sempre acreditei que a vivência universitária vai muito além da sala de aula. É sobre troca, construção e reconhecimento no outro. Ter sido vice-presidente do Centro Acadêmico de Comunicação Social (Cacos) e participar de projetos coletivos me mostrou o quanto a união transforma realidades. Fortalecer esses espaços é uma forma de retribuir tudo o que a Uerj proporciona para a gente.

Você tem alguma história curiosa ou interessante relacionada à Uerj?

Sim! Quando eu fazia pré-vestibular, a Uerj nunca foi minha primeira opção. Eu flertava com outras universidades, achando que meu caminho passaria por elas. Mas, no fim, foi a Uerj que me escolheu. Na época, achei que fosse um acaso, mas hoje entendo que foi um propósito. Porque a Uerj transforma pessoas — e me transformou também. Aqui encontrei pessoas incríveis, histórias profundas e vivências que vão muito além da universidade. Era para ser assim e fez todo o sentido ser desse jeito.