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#PersonagemdaUerj:João Vazquez/Estudante de Relações Públicas, cantor e guitarrista da banda AQUINO

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • há 13 horas
  • 3 min de leitura

Entre música e vida de pesquisador, João fez da comunicação seu segundo palco


Por Sara Pimentel



Reprodução: João Vazquez

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Quando João Vazquez tocou pela primeira vez no Circo Voador, na Lapa, ele traçou um novo destino para a sua vida: cursar Relações Públicas na Uerj. Estudar Geografia na UFF perdeu o sentido quando ele percebeu que a Comunicação podia agregar à sua vida musical. É carioca, mas passou a sua infância no Norte brasileiro, crescendo no Acre e já tendo morado no Amazonas, perto da fronteira com a Colômbia. João é vocalista e guitarrista da Banda AQUINO, famosa pelos títulos que usam e abusam das sonoridades do indie pop. Flamenguista, o estudante integra o Laboratório de Estudos e Mídia em Esporte (LEME) como bolsista de extensão e pesquisa o futebol feminino. Estiloso e autêntico, João transmite leveza e simpatia não só na voz, como no jeito de se expressar e se relacionar com o mundo ao seu redor.


Quando você começou a estudar na Uerj?


A gente está no sexto período, então foi em 2023.1.


Quem é o João Vazquez?


Nossa, que difícil responder a essa pergunta…(relutante) Essas perguntas de autoafirmação são muito difíceis! Para mim, é mais fácil me classificar fora da Uerj, como artista. Tenho uma grande dificuldade em responder a esse tipo de pergunta, porque não gosto de me classificar só como estudante de Relações Públicas, nem só como músico. Mas, resumindo: o João é carioca, nascido no Grajaú, filho de um tocantinense com uma carioca, que é filha de imigrantes que fugiram da ditadura espanhola — e artista.


Qual sua relação com a Uerj?


A Uerj, hoje em dia, é um local que me permite fazer algo que adoro: pesquisar. Acredito que a minha relação com a universidade tem sido muito legal, por ser um ambiente muito diferente daquele em que eu já trabalhava e ainda trabalho, que é o da música. Acho que isso é o mais interessante. Então, mesmo tendo entrado meio no escuro, acredito que, com o tempo, criei uma boa relação com a Uerj.


Como começou a sua relação e trajetória com a música?


Por volta dos sete anos, tudo começou com aquele jogo Guitar Hero e depois quando eu soube da morte do Michael Jackson. Eu fiquei obcecado: fiz uma festa com o tema Michael Jackson, vestido a caráter e tudo. A partir daí, decidi que queria fazer isso da vida e fui encontrando amigos no caminho, que hoje compõem a banda comigo. Já a banda começou em 2020 como lançamento do nosso primeiro single. Mas, eu já conhecia o Soto, o outro integrante da AQUINO, na escola e ele tinha esse desejo de viver de música como eu. E depois, a gente achou o Leandro, por uma amiga da Uerj, quando mencionei que queríamos um baterista. E estamos aí até hoje.


Como você encara o seu futuro como essa mistura de futuro profissional de Relações Públicas e músico?


Inicialmente, eu estava perdido em relação à faculdade. Sempre achei que queria fazer pesquisa, mas não sabia se iria gostar. Agora, vivenciando isso na prática, eu sei que gosto. Longe de querer fazer qualquer comparação, acho muito interessante a história do Brian May, que é guitarrista do Queen e também astrofísico. Como alguém consegue se interessar por duas coisas tão distintas? Mas, seria muito bacana se o meu projeto crescesse mais e eu pudesse continuar pesquisando. Mesmo daqui a alguns anos, quero continuar fazendo pesquisa e conciliando com a banda. Eu seria bem feliz com esse futuro.


Você tem alguma história curiosa ou interessante relacionada à Uerj?


Teve um dia em que eu entrei no elevador e havia um monge e mais umas outras pessoas falando em espanhol. Volta e meia aparecem figuras muito interessantes nos elevadores da Uerj. Nesse dia, entrou uma menina, acho que ela estava no primeiro período, e ela me perguntou: ‘É assim todo dia?’. Respondi que não exatamente, mas até que é. (risos) Essa cena resumiu a Uerj para mim. Aqui tudo é mais integrado, diferentemente da UFF e da UFRJ que são separadas. É um ambiente tão integrado que você vê as coisas mais aleatórias possíveis.




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