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#PersonagemdaUerj: Marcelo da Silva/ Segurança do Portão 7

Quando ele acena, sei que o dia começou


Por  Davi Guedes e Luciano Alves


Foto: Luciano Alves

Marcelo da Silva no portão sete


Marcelo da Silva Teixeira tem 49 anos e é segurança do portão sete da Uerj. Seu semblante bem-humorado e sua disposição para dar bom dia a todos que passam por ele são marcas de sua atuação profissional, que inspiram positivamente o dia a dia de alunos e funcionários da Uerj logo no início do período de atividades.



Quando o senhor começou a trabalhar na Uerj?


Estou há três anos na empresa, mas atuo nesse portão em específico há dois anos. Trabalho 12 horas por dia, dia sim, dia não. É muito satisfatório trabalhar aqui, atendendo a servidores, alunos, prestadores de serviços e visitantes da Uerj, prestando um bom serviço com educação. Faço questão de ser cordial pois graças a Deus tive uma educação muito boa dada por minha mãe, que me criou sozinha, sem meu pai, e levo os ensinamentos dela para a vida toda.



Qual a sua relação com a Uerj?


Nós aqui somos uma segunda família, então não tem preço a disposição de sermos sempre agradáveis com todos na universidade. O portão de entrada é o ponto do primeiro contato do dia de trabalho ou estudo de quem passa por aqui, então é importante passar uma impressão positiva e respeitosa. Sei que isso vai dar uma energia extra para a pessoa começar sua jornada.


Sou tercerizado, logo agradeço muito a minha chefia também, pois ela me dá um apoio muito grande. Eu não tenho nada a reclamar, é um bom trabalho, venho sempre com entusiasmo e alegria. Os problemas pessoais existem, mas, enquanto estou no serviço, não os deixo aparentar.



Qual a importância do seu trabalho para a universidade?


O segurança é também um vigilante patrimonial, mas não fazemos só a vigilância, também prestamos um atendimento a quem passa por aqui. Nós fazemos uma triagem, ou seja, detectamos os carros que possuem permissão para estacionar na Uerj, que devem possuir um selo próprio. Quando um veículo não está em conformidade, orientamos a pessoa no que deve ser feito a seguir. Também direcionamos os servidores que estejam sem cadastro ao procedimento de cadastramento, feito na Direção de Segurança. 


Enfim, meu trabalho vai muito além da vigilância patrimonial, pois procuro orientar todos que passam por aqui dentro de minhas possibilidades. Às vezes ajudamos pessoas com deficiência que passam próximo ao portão, enfim é uma função muito importante. Isso tudo, sempre com um bom atendimento, isonomia e respeito. 



O senhor tem alguma história curiosa ligada à Uerj?


O que mais me marca aqui é observar muitas pessoas com dificuldades e deficiências que passam pela frente do portão, por conta do Hospital Municipal Jesus, que é um hospital para crianças que fica aqui próximo. Lembro-me particularmente de uma criança em uma cadeira de rodas e de uma mãe com duas crianças no colo e a perna engessada. São cenas fortes que me impactam e chegam a me emocionar. Sempre ajudo a elas quando posso.



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1 comentário


Felipe
Felipe
25 de mai.

Que cara legal

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