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  • Foto do escritorMaria Victória Santiago

#PERSONAGEMDAUERJ/FÁBIO: Dono da cantina do 10º andar

Atualizado: 4 de fev. de 2023

Já conhecido pela comunidade uerjiana, Fábio surpreendeu ao oferecer nova opção gastronômica e encher de vida onde antes era deserto

A nova lanchonete do décimo andar está dando o que falar. Quando bate fome, é para lá que vamos. Com um cardápio diferenciado, as massas, salgados e sorvetes saborosos estão na boca de todos. Além disso, o cardápio ainda deve aumentar! Fábio Cassiano da Silva, dono do estabelecimento, contou sobre seus objetivos para o futuro da cantina que aumentou o movimento do 10° andar.


Quando você começou a trabalhar na Uerj?


"Trabalho aqui já faz 30 anos. Primeiro, trabalhei na xerox do Fundão, da Faculdade de Letras. Pouco tempo depois, o meu patrão abriu uma sociedade com a dona da xerox do sétimo andar da Uerj. Naquela época, era muito utilizada a impressão de textos, mas hoje a informática chegou e acabou com a cópia. Foi aí que migrei para a lanchonete, dando início à minha história na Uerj."


Qual é a sua relação com a Uerj?


"Muito boa! Trabalho aqui há muitos anos, sempre das quatro horas da manhã até às nove horas da noite. Foram 13 anos trabalhando na xerox do sétimo andar, o pessoal da atlética de direito gostou muito de mim, tanto que até me cederam um espaço. Em um período de tempo muito pequeno, fui de funcionário a dono. Ao longo dos anos construí relações muito boas e conheci bastante gente, isso fez até com que facilitasse a reabertura da lanchonete do décimo andar."


Como surgiu a ideia de fazer a implementação de massas e a quantidade variada de sorvetes?


"O décimo andar é um lugar meio parado, eu parei e pensei: “Aqui é muito parado”. Até encontrei uma certa resistência na parte da manhã, tentei captar as pessoas de outros andares para poder atender aqui.


Quando cheguei à universidade, percebi que a Uerj tem uma deficiência em comida, os alunos precisam se deslocar até o bandejão. Botar algo no próprio pavilhão é mais viável, a comida precisava ser fácil, prática e saborosa.


Já em relação aos sorvetes, estamos sempre tentando atender à demanda dos clientes, temos variados sabores para todos os gostos."


Você tem alguma história curiosa para contar?


"A inauguração [da cantina] era pra ter sido feita no finalzinho do período passado, mas eu não quis porque seria uma queimação de filme, não teria o movimento esperado, então inauguramos no início deste período. Ainda não está como gostaríamos mas estamos confiando que vai dar certo. Trabalho com o meu filho, a cozinheira é a minha sobrinha, a maioria que está aqui trabalhando comigo é da minha família. Sou daqueles que, quando alguém reclama do serviço prestado, eu dou de graça.


Eu já tenho 30 anos de Uerj, na pandemia passei muito aperto. Muitas coisas que compõem a lanchonete, já tínhamos. A gente tem que fazer a política da boa vizinhança. Meu filho falou para espalhar cartaz, eu falei pra esperar devido ao efeito formiguinha, que é melhor para o negócio, o boca a boca funciona muito mais. Eu tento fazer o melhor, aqui o salgado ainda não decolou, já o almoço, sim. Estou pensando em mudar um pouco."


Os alunos podem esperar novidades da cantina?


"Também queremos colocar no cardápio o “podrão”, todo mundo tem um “podrão” perto de casa, barato e gostoso. Eu tenho um pensamento parecido com o do dono do Habib’s, eu vendo barato mas vendo muito, ganho pouco mas ganho na quantidade. Aos poucos a gente vai ganhando, onde pinga não seca."




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1 Comment


Bruno Queiroz
Bruno Queiroz
Nov 19, 2022

Que série incrível. São essas histórias que engrandecem a UERJ e constroem sua identidade e sua força!

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