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#PersonagemdaUerj: Felipe Abreu /Aluno e Presidente do Cacos

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • há 13 horas
  • 3 min de leitura

Jovem concilia jornada tripla como discente, estagiário e integrante administrativo do centro acadêmico


Por Mariana Guimarães


Foto por: Felipe Abreu

Felipe Abreu: aluno e Presidente do Cacos
Felipe Abreu: aluno e Presidente do Cacos

Conciliando a rotina intensa de estudante, estagiário e presidente do Centro Acadêmico de Comunicação Social (Cacos), Felipe Abreu dedica-se diariamente a fortalecer o diálogo entre alunos, professores e a universidade. Atualmente cursando o 6º período de Relações Públicas, o jovem encontrou no movimento estudantil uma forma concreta de transformar a vivência universitária e lutar por melhorias reais para a comunidade acadêmica.


Qual sua relação com a Uerj?


A Uerj sempre foi um desejo para mim. Muitos dos meus professores do ensino médio se formaram aqui e sempre falaram muito bem da universidade, o que me inspirou bastante. Quando decidi que queria seguir a carreira de Relações Públicas, a escolha foi natural: uni o útil ao agradável e realizei o sonho antigo de estudar na Uerj fazendo o curso que eu realmente queria.


Sempre tive vontade de fazer algo que impactasse a vida das pessoas de forma positiva. Quando entrei para a Comunicação e conheci o movimento estudantil, percebi as possibilidades reais de representar, lutar e dar voz aos alunos. Foi aí que me apaixonei de verdade por esse espaço de participação e comecei a me envolver cada vez mais com o Centro Acadêmico.


Quando foi que você decidiu que queria fazer parte do CA?


Entrei na Uerj já com o desejo de viver a universidade de forma completa. Logo no 1° período, fui voluntário em um laboratório, inclusive, beijo para o Audiolab, mas eu queria ir além. Foi um caminho muito natural até decidirmos montar uma chapa para concorrer à eleição, porque desde o início eu sempre estive disponível para ajudar os alunos, servindo de ponte com a direção, os professores ou até com instâncias maiores da universidade.


Costumo brincar que o caminho até a presidência foi tortuoso [risadas]. Mesmo sendo conhecido por alguns alunos, eu precisava convencer outras pessoas a embarcarem comigo nessa ideia de assumir a gestão de um Centro Acadêmico tão importante quanto o Cacos. Felizmente, meus amigos toparam junto comigo. Assim nasceu a Pluricacos, nossa chapa que depois virou gestão. Eu não teria chegado aqui sem eles, então faço questão de reconhecer cada um que topou duas vezes esse desafio e abraçou a ideia.


Estamos à frente do CA desde abril de 2024 e, agora reeleitos, temos mais um ano para seguir trabalhando pelos alunos de Comunicação.


Como presidente do Cacos, você já deve ter enfrentado muitos desafios, tem algum que tenha sido mais marcante até aqui?


Nesse um ano de gestão Pluricacos, já passamos por poucas e boas, mas acho que o maior e mais marcante desafio foi conduzir os alunos durante a greve que aconteceu no ano passado. Precisávamos estar na linha de frente, lutando pelos direitos dos alunos, mas, ao mesmo tempo, também tínhamos a responsabilidade de ser ponte de diálogo com toda a comunidade acadêmica, garantindo que todos estivessem informados, engajados e tivessem suas dúvidas e questionamentos ouvidos e respondidos.


Olhando para trás, vejo que sempre procuramos agir com responsabilidade e seriedade, porque lidamos, não só com o sonho de muitos alunos de concluir o curso, mas, em muitos casos, também com o sustento de suas famílias. Muito mais do que resolver problemas do dia a dia, como consertar o ar-condicionado, pintar uma porta, abrir um novo espaço de convivência ou organizar eventos do porte da Mostra de Arte do Cacos, naquele momento nós representamos a esperança de muitos estudantes que não podiam estar presencialmente nos atos, mas contavam com a nossa mobilização, com os informes constantes e com as assembleias para se sentirem parte do movimento.


Como você concilia a rotina entre aluno, estagiário e presidente do CA? 


Estou estagiando na Bagaggio há cerca de quatro meses. Sinceramente, não sei se consigo conciliar tudo do jeito mais organizado possível, mas a gente tenta dar conta. A vida de gestão não é fácil: às vezes, uma aula acontece no mesmo horário de uma reunião importante para garantir melhorias para os alunos, ou tento encaixar o dia de home office para coincidir com a reunião do conselho departamental, que costuma durar horas. Tem dias em que assisto à aula e logo depois já saio correndo para algum evento que o Cacos está apoiando. Não é simples, mas a gente faz acontecer. Confesso que, depois que assumi a gestão, os gastos com Uber Moto, que já eram altos, aumentaram ainda mais.


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