Acolhimento de quem abre as portas da faculdade aos estudantes
Por Davi Guedes e Luciano Alves
Foto: Davi Guedes
Edilson Ferreira na secretaria da FCS
Edilson Ferreira é funcionário administrativo da secretaria da Faculdade de Comunicação Social (FCS) da Uerj, sendo responsável, entre outras coisas, por ser o primeiro contato com os alunos ingressantes na universidade.
Quando o senhor começou a trabalhar na Uerj?
O começo na universidade foi em 1980, no cargo de auxiliar 2, atuando na gráfica, setor onde trabalhei por 20 anos. Depois, passei a atuar na parte acadêmica, onde muita coisa foi aprendida e também ensinada. Ao longo do tempo, com a mudança de governo e alterações na nomenclatura dos cargos, a minha função passou a ser chamada de técnico universitário 2, que requer nível médio.
Qual sua relação com a universidade?
Nunca tive problema com aluno ou professor. O acompanhamento dos alunos pode acontecer desde o dia em que chegam aqui para fazer a pré-matrícula até a sua vida depois da universidade. É o caso, por exemplo, da ex-aluna Priscila Araújo, que foi recebida na pré-matrícula, se formou em jornalismo e relações públicas, e hoje é funcionária da Uerj, atuando na faculdade de Ciências Médicas. Vários outros ex-alunos podem hoje ser vistos atuando na TV, como é o caso do repórter Fábio Júdice, que trabalha na TV Globo. Eu destaco com admiração a trajetória de professores da instituição, como, por exemplo, a do professor Ronaldo Helal, e sua atuação em debates na TV, e da antiga vice-diretora da Faculdade de Comunicação Social (FCS) Fátima Regis.
Explique a importância da sua função.
O serviço de recepção aos calouros no ato de pré-matrícula é muito importante, dado o significado desse evento para a vida do ingressante e sua família. É preciso reconhecer que essa entrada na Uerj é fruto de muito empenho e estudo, além da batalha da família para apoiar o estudante e fazer com que ele fique focado no objetivo.
Por isso, o candidato tem que ser recebido com respeito, sem fazer qualquer tipo de diferenciação em relação a sexo, etnia, condição social ou de cota, até porque o funcionário que o recebe não tem essa informação sobre quem entrou pelas vagas reservadas. Todo mundo é igual e tem que ser respeitado.
É importante considerar que os alunos vêm do ensino médio, numa condição em que tinham acompanhamento de pai e mãe. Ao se tornarem universitários, passam a ser responsáveis por seus atos, então é preciso mostrar que a FCS não só os recebe bem, mas também pode dar suporte, caso seja necessário.
O senhor tem alguma história curiosa ligada à Uerj?
Sempre tive um círculo de amizades muito bom, e participo de coisas não só no âmbito da comunicação, mas também na Uerj toda. Por exemplo, além da função na secretaria, destaco o trabalho na comissão de baixa de bens patrimoniais. Nessa função, acontecem casos que ficam na memória, como o que ocorreu recentemente na vice-reitoria. Ao ir lá para avaliar a baixa de bens, foi encontrado um livro contendo memórias antigas da Uerj. Minha foto estava lá, na época em que comecei a trabalhar na gráfica. Isso me emocionou e marcou. Tirei foto da recordação e a guardo no meu celular.
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