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#PersonagemdaUerj: Ciro Marques Reis/Conselheiro universitário

De carreira longeva na instituição, o profissional tem se destacado como representante dos técnicos no Conselho Universitário e na qualificação dos programas de pós graduação


Por Davi Guedes e Luciano Alves


 Fonte: Arquivo pessoal

Ciro Marques Reis


O conselheiro universitário e professor Ciro Marques tem 52 anos e trabalha na universidade há 27 anos. Ele ingressou na instituição como técnico administrativo, mas desde 2020 é diretor do DCARH (Departamento de Capacitação e Apoio à Formação de Recursos Humanos) na PR-2 (Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa). Eleito pelos pares para representar os técnicos da administração central no Csepe (Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão), espécie de plenária constituída por 5 comissões, atua naquela referente à pesquisa e à pós-graduação. Cabe a ele, entre outras coisas, analisar os credenciamentos de docentes, averiguar os diplomas obtidos no exterior e regimentos de programas de pós-graduação, bem como a verificação dos parâmetros necessários para a criação de cursos de mestrado e doutorado. Após toda essa análise, emite parecer que subsidiará a plenária do Csepe, contribuindo, inclusive, para a confecção de novas normas universitárias. 



Quando o senhor começou a trabalhar na Uerj?


Entrei na Uerj em agosto de 1997. Recebi um telegrama da universidade anunciando minha convocação no dia 2 de julho do mesmo ano, data do meu aniversário. Diria que foi o maior presente profissional da minha vida. Comecei trabalhando no Ibrag (Instituto de biologia Roberto Alcântara Gomes), na pós-graduação associada ao laboratório de morfologia. Em 2011, fui para a pós-graduação em geografia e em 2016 fui para a PR-2. Fui promovido em 2020 para a direção do DCARH, em que assumo uma posição conectada a todos os cursos de pós-graduação da Uerj, o que amplia minha visão da universidade.


Qual a sua relação com a Uerj?


Minha relação com a universidade é profunda e de muita reciprocidade. Ela é a base do meu sustento econômico e acadêmico. Quando entrei como técnico, fiz o vestibular e comecei a cursar Ciências Sociais, depois fiz mestrado em História e doutorado em Geografia. Então, toda a minha vida acadêmica e profissional é dentro da Uerj. Além disso, atualmente também ministro aulas EAD de geografia e auxilio nos cursos de mestrado da mesma disciplina.


A minha relação com a universidade se aprofunda ainda mais quando meu filho entra para o CAp-Uerj no sexto ano. Ele permaneceu na instituição até o primeiro ano do ensino médio, ocasião em que eu tive que tirá-lo de lá, por conta da forte crise do estado em 2016. Atualmente, ele está cursando graduação em Geografia, obviamente, também na Uerj.


Qual a importância da sua função para a Uerj?


Minha função não é mais importante do que nenhuma outra. O cargo de conselheiro passa muito pela defesa da própria condição do servidor público. Os servidores públicos são vitais para o desenvolvimento da sociedade e meu ofício é muito importante para a imagem desse segmento. Além disso, a manutenção dos cursos em uma instituição como a Uerj pede muita responsabilidade, então prezo sempre pelo trabalho por uma universidade justa e de qualidade.


O senhor tem alguma história curiosa com a Uerj?


Vai ser injusto pensar em um só momento, com tantos anos dentro da universidade. Oficialmente, diria que foi quando recebi a medalha referente aos 25 anos de contribuição aos serviços universitários. Foi um momento de reconhecimento profissional, mas também de reflexão quanto ao tempo que já havia se passado.


Não posso deixar de falar das lutas travadas pelos servidores na melhoria de sua condição de trabalho ao longo dos anos. Gostaria de ter sido mais ativo nessa mobilização.


Não gostaria de relembrar a pandemia. Mas em 2020, assumi a direção do DCARH, e o evento da semana de iniciação científica, histórico aqui na Uerj, talvez não acontecesse. Após muita luta, conseguimos realizá-lo virtualmente e consolidamos o evento como uma resistência aos ataques à vida e à ciência, vigentes na época. Foi um esforço que mobilizou centenas de nomes e de difícil organização, mas o resultado foi gratificante.

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