‘Todos têm o mesmo propósito de trabalhar e complementar a renda familiar.’
Foto: Diego Figalva
Por: Diego Figalva
Cleusa Lucia de Souza Neves é vendedora de uma barraquinha de biscoitos e doces no portão um da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ela é muito reconhecida pelos alunos que fazem suas idas e vindas utilizando o metrô ou o trem e sempre é um poço de atenciosidade quando os alunos param para comprar ou para conversar.
1- Quem é a Cleuza? E há quanto tempo você trabalha com a barraquinha na Uerj?
Meu nome é Cleusa Lucia de Souza Neves e estou há muitos anos atuando com o trabalho informal. Tanto com a barraca de balas e biscoito quanto com uma barraca de cachorro-quente no portão um da Uerj. Comecei a trabalhar nesta localização em janeiro e já sinto o carinho dos alunos nesse tempo. Além do trabalho com a barraquinha, eu realizo serviços de doces mais finos, bebidas e churrasco. 2 - Na porta da Uerj, temos cachorro-quente, pipoca, livros, doces e salgados. Como é o dia a dia desta comunidade de trabalhadores informais ao redor da universidade?
No dia a dia é um pouco puxado. Todos têm o mesmo propósito de trabalhar, vender seus produtos para complementar a renda familiar e isso é um trabalho digno, mas a prefeitura de vez em quando aperta e vem fazer um arrastão para expulsar os trabalhadores. Quem não tem a autorização tem que correr para não perder suas mercadorias.
3 - Por fim, como é a recepção dos alunos com você e seus companheiros de trabalho?
Eu fiquei feliz, pois sempre tenho apoio, recebo carinho e elogios dos alunos. De vez em quando param algumas alunas para conversar e eu me sinto muito bem. Dou atenção e todo mundo gosta de receber carinho, é assim com todos os companheiros que trabalham em torno da Uerj.
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