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#PERSONAGEM DA UERJ// Rafael Casé: Professor da FCS e aluno da primeira turma de Jornalismo da Uerj

'Minha vida de 1981 para cá, ela é muito ligada à Uerj. A gente tem um vínculo muito querido e muito próximo.'


Foto: arquivo pessoal


Por Jean Guimarães


Aluno da primeira turma de Jornalismo (1987) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e primeiro presidente do Centro Acadêmico de Comunicação Social, Rafael Casé conta sobre sua bagagem profissional na área de Telejornalismo e sua relação de intimidade com a Uerj, onde leciona desde 1996.



Quando o senhor começou a trabalhar na Uerj?


Eu comecei a trabalhar na Uerj em 1996, depois do concurso para professor de Telejornalismo. Foi uma vaga aberta com o falecimento do Professor Sílvio Júlio Nassar. Na época eu tinha acabado de sair da TV Globo e essa oportunidade de fazer o concurso surgiu em ótima hora. Na época não havia necessidade de titulação acadêmica por se tratar de uma disciplina prática, eu pude entrar por notório saber, ou seja, eu tinha conhecimento na área e poderia ministrar aulas através desse conhecimento. Então eu começo na Uerj já na Faculdade de Comunicação Social, no curso de Jornalismo em 1996.


Qual sua relação com a Uerj?


A minha ligação com a Uerj é muito mais antiga. Eu entrei para a Uerj para fazer Relações Públicas em 1981, me graduei em 1984. Nesse período eu fui integrante do Centro Acadêmico de Comunicação, o Cacos. Nós fundamos o Cacos em 1983, eu fui o primeiro presidente do Cacos e uma das lutas do Cacos era justamente a implementação de outras habilitações e isso acabou demorando um pouquinho, mas logo em seguida, logo depois de a gente sair, o curso de Jornalismo foi aprovado e eu entrei por reingresso, para aproveitamento de estudos, em 1987, já no 5º período e me formei com essa turma em 1988. Foi a primeira turma de Jornalismo da Uerj. Então tenho esse prazer de ter essa ligação.


Mas o meu vínculo com a Uerj, não se esgota aí porque, como eu falei, em 1996 eu passei a ser professor da Faculdade de Comunicação Social, também fiz o meu mestrado e agora acabei de concluir o meu doutorado no PPGCOM, que é o programa de pós-graduação de Comunicação da Uerj, ligado à FCS. Então minha vida de 1981 para cá, ela é muito ligada à Uerj. Se você levar em consideração que são 42 anos, desses 42 anos, pouquíssimos eu estive afastado da Uerj. A gente tem um vínculo muito querido e muito próximo.



Qual sua afinidade com a TV e as disciplinas que o senhor leciona na Uerj?


Em relação à TV, que eu leciono, as minhas três disciplinas são: Comunicação e TV, Telejornalismo e Laboratório de Telejornalismo. Eu tenho 30 anos de experiência profissional na área de telejornalismo. Passando por algumas das principais emissoras do país, eu comecei na TV Manchete, depois fui pra TV Globo, depois TV Educativa, fui para o SBT, voltei para TV Educativa que depois acabou se tornando TV Brasil. Então passei por todas essas emissoras na minha trajetória, e foram 30 anos fazendo TV no dia a dia, tanto com telejornais, como programas jornalísticos. Então acho que dá para considerar que isso é uma experiência bastante boa.



Quem é Rafael Casé?


O que eu posso dizer é que Rafael Casé é um cara que se identificou muito com a área de Comunicação, que decidiu por essa área com 17 anos e por sorte essa área realmente me foi querida, quer dizer, trabalhei nessa área esse tempo todo. Depois na parte acadêmica também podendo lecionar esse tema e tendo contato com tantas gerações de alunos. Eu acho que o Rafael Casé é um cara agradecido pela vida, não só pela questão profissional, mas pela questão pessoal também. Acho que definindo: um cara de bem com a vida.



O senhor tem alguma história curiosa ou interessante relacionada à Uerj?


Eu lembrei de uma história curiosa, ainda do meu tempo de aluno de Jornalismo. Estava para ter uma eleição e eu acho que foi em 1988, uma eleição para reitor, como a deste ano, só que havia muito mais candidatos. E nós do curso de Jornalismo resolvemos fazer um jornalzinho para circular no debate final dos candidatos no teatrão. E simplesmente nós viramos a noite na Uerj. Foi um jornalzinho bastante heterodoxo, não era nada muito careta, muito pelo contrário. E o legal é que além dos alunos, três professores viraram à noite junto com a gente para fazer esse jornal, que foi impresso no dia seguinte e foi distribuído durante o debate. Acho que essa é uma história bacana mostrando como que a gente pode fazer coisas mesmo com a precariedade de recursos.


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