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#PERSONAGEM DA SEMANA//Filipe Mostaro: Coordenador do AudioLab

'Paris 2024 é o nosso grande projeto'


Foto: Arquivo Pessoal


Por: Diego Figalva

Filipe Mostaro é professor na Faculdade de Comunicação Social (FCS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e coordenador do AudioLab. Formado em Jornalismo, Filipe leciona as disciplinas que abordam o extenso conteúdo sobre o rádio. Está presente na FCS desde 2022 e, no mesmo ano, abriu o projeto de extensão Escola de Narradores que visa a formar futuros profissionais em transmissões esportivas, seja qual for a modalidade. 1. Para quem não o conhece, quem é o Filipe Mostaro?


O Filipe Mostaro é um cara apaixonado por narrativas. Uma pessoa que se apaixonou desde cedo pelo esporte e tudo o que ele representava e, por causa disso, se fascinou pela forma como a imprensa contou as histórias que o esporte produzia. E foi o que eu sempre sonhei em fazer: alinhar a pesquisa, o gosto pela história e o esporte. Passei por muitas dificuldades na minha trajetória quando cheguei no Rio de Janeiro, em 2013. Tive que conciliar meu emprego na Caixa enquanto vivia minha vida acadêmica, e foi só em 2022, quando conquistei a vaga na Uerj, depois do meu doutorado, que pude me aproximar da minha paixão que é a rádio e o esporte.



2. Qual foi a inspiração para construir as três mesas do evento do AudioLab?


A inspiração para as mesas foi a experiência que tivemos com o início do projeto e as três frentes que tinham muita profundidade no assunto: que era a cobertura do futebol, a cobertura do Carnaval, que é um assunto pouco explorado quando estudamos sobre transmissão ao vivo, e a cobertura dos Jogos Olímpicos, que é a grande meta do Escola de Narradores, os Jogos Olímpicos em Paris de 2024.



3. Considerando o sucesso e a popularidade da Escola de Narradores, como é para você ver o progresso dos alunos?

O progresso dos alunos é absolutamente fantástico. É o que mais me motiva já que é um trabalho. Lembro de vários alunos me procurando na época da Copa do Mundo (quando o projeto começou) dizendo que não sabiam nada de futebol e tinham receio de entrar em uma transmissão. Eu dizia que não precisava nascer sabendo e que todo mundo começou de algum lugar. Hoje eu tenho a certeza que temos equipes no AudioLab que poderiam fazer qualquer transmissão em algum canal de rádio ou TV e não dever nada para ninguém. A maior honra que eu tenho é saber que os profissionais que estão sendo formados aqui estarão nas grandes emissoras no futuro.



4. Você com certeza é um dos professores mais queridos da FCS. Como é receber tanto carinho dos alunos?


Eu não tenho tanta certeza, mas eu amo receber esse carinho, é o que eu sonhei quando decidi ser um professor. O que mais me motiva é saber que eu estou fazendo algo importante para as vidas das pessoas e entender que eu estou contribuindo de alguma forma para que elas tenham um dia melhor e possam melhorar a sua perspectiva em tudo na vida. Receber os abraços, os carinhos, os sorrisos dos alunos no corredor, nas aulas ou nos encontros é o maior combustível que existe. Não tem nada melhor no mundo e tenho certeza que ser professor é a melhor profissão que existe.



5. Como estão as preparações para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 2024?

Paris 2024 é o nosso grande projeto. A minha ideia, maluca por sinal, é entrar às oito da manhã e sair às oito da noite. O projeto é montar um mini estúdio na sala de Multimeios para fazer as pontes com os apresentadores, os comentaristas e o AudioLab realizar de forma completa a cobertura e a transmissão dos eventos ao vivo. A gente já começou a produzir conteúdo com o podcast, que se chama Hércules, em que vamos contar a história dos Jogos Olímpicos e curiosidades sobre as modalidades.


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