Com dieta frequentemente dominada por opções convenientes, consumo de alimentos fast food cresce entre universitários e levanta preocupações
Por Stephano de Souza. Redatora: Beatriz Araujo
Apesar de acessíveis e saborosos, os fast-foods, gênero de comida preparada e servida com rapidez em lanchonetes e similares, são geralmente pobres em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo e ricos em calorias vazias, gorduras saturadas e açúcares refinados. Para os universitários que enfrentam horários apertados e orçamentos limitados, o fast food pode se tornar uma opção prática, mas pouco saudável.
Foto: Reprodução Twitter
Cardápio de uma lanchonete da Uerj Campus Maracanã
Os efeitos negativos do consumo excessivo de fast food podem se estender além da saúde física dos estudantes e afetar seu desempenho acadêmico. Uma dieta inadequada pode levar a fadiga, dificuldade de concentração e até mesmo problemas de memória, o que pode prejudicar a capacidade dos alunos de absorver e reter informações.
Assim como observado em outras instituições, a Uerj oferece opções de refeições saudáveis em seus campi, mas a disponibilidade e acessibilidade dessas refeições podem variar. Um fator que acaba afastando os estudantes de uma boa refeição é a grande demanda pelo restaurante universitário (RU), que devido ao espaço limitado do refeitório gera longas e demoradas filas, levando muitos alunos a desistirem de almoçar no bandejão.
Um vídeo publicado na página do Instagram do Valezin Rj, informa que algumas cantinas, além de ofertar promoções, aceitam o uso de vale-refeição, benefício comumente utilizado pelos estudantes da universidade. A opção de vale-refeição seria uma forma de promover uma maior procura por refeições mais benéficas à saúde dos alunos.
Foto: Reprodução Twitter
Censurado Uerj, lanchonete localizada no sétimo andar da universidade
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