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‘Mídia, Imaginário e Sonoridades’ - Renatas na televisão

Mesa 1 do primeiro evento aberto do AudioLab trouxe debate sobre o mundo do jornalismo esportivo e as mulheres no futebol


Foto: Felipe Abreu


Por: Rebeca Passos


Renata Silveira, narradora da TV Globo, contou que a responsabilidade de ser um dos maiores exemplos na narração feminina é não ter o “direito” de errar, diferentemente, por exemplo, de um narrador homem. A jornalista acrescentou, ainda, sobre o mercado de trabalho esportivo para jovens mulheres em debate realizado na Uerj.


Organizado pelo Laboratório de Áudio (AudioLab) da Faculdade de Comunicação Social (FCS), o evento reuniu, ainda, nomes como Guilherme Oliveira e Rafael Nagib, na mesa 1, sobre o mundo do jornalismo esportivo, no evento ‘Mídia, Imaginário e Sonoridade’.


Sendo a única presença feminina na mesa, Renata foi o destaque da noite. Por ter sido a primeira mulher a abrir a narração ao público feminino em uma Copa do Mundo, a jornalista revelou que não gosta da referência por carregar uma enorme responsabilidade. Segundo ela, ser um dos maiores exemplos é não ter o “direito” de errar, diferentemente, por exemplo, de um narrador homem.


Beatriz Ribeiro, aluna de Jornalismo que trabalhou na cobertura do evento, concordou com a fala da jornalista, que foi sua presença preferida da mesa. Para a estudante, as falas de Renata sobre o machismo dentro do jornalismo foram essenciais, porque apesar de previsível, a misoginia nessa área ainda é pouco abordada. Beatriz, também, elogiou a palestra e citou a importância de os alunos estarem em contato com pessoas que já estão no mercado de trabalho da comunicação, principalmente hoje, no momento em que a era digital é a nossa realidade. A aluna ainda comentou que sentiu falta da presença de mais mulheres nas mesas do evento.


Felipe Abreu, aluno de Relações Públicas da Uerj, achou o evento uma ótima oportunidade de conhecer o mercado de trabalho da comunicação. Segundo Felipe, trazer nomes como Guilherme Oliveira e Rafael Nagib, pessoas com uma bagagem profissional gigante, proporcionou uma experiência ainda mais enriquecedora. O estudante acrescenta que a presença de Renata foi fundamental para mostrar o processo de empoderamento e representatividade das mulheres no esporte. “Que espaço a mulher consegue ganhar todos os dias com ‘Renatas’ na televisão? É colocar a mulher no centro e dizer: ‘As mulheres são capazes de narrar um jogo, elas podem saber mais futebol do que um homem, e isso não é vergonha nenhuma’ ”.


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