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Má condição dos elevadores da Uerj

Funcionários e alunos alertam sobre falta de ventilação


foto: Pedro Ernesto


Por Pedro Ernesto


Com o aumento do calor, crescem as reclamações dos usuários dos elevadores da Uerj contra a fraca ventilação no interior das cabines. As maiores vítimas, porém, são as ascensoristas, trabalhando num ambiente que lembra uma sauna.


Histórico dos elevadores da Uerj

Fabricados na década de 1970, os 15 elevadores presentes estão divididos entre o Pavilhão Reitor João Lyra Filho, que conta com dez cabines destinadas ao fluxo de passageiros e duas de carga; e o pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, que possui duas de passageiros e uma de carga. Após problemas estruturais em 2017 e 2018, época de greve dos funcionários da instituição, os ascensores passaram por um processo de modernização em 2019, medida que compreendeu a substituição de componentes internos e externos de funcionamento. Com a mudança, os elevadores ganharam uma estrutura mais moderna para melhorar a condição de uso dos aparelhos, mas o modelo é alvo de críticas desde sua implementação. No mesmo ano, o COMUNICA realizou uma matéria, assinada pelo repórter Yuri Ferreira Nascimento, sobre o calor nos elevadores da Uerj, disponível no link [https://comunicauerj.wordpress.com/2019/11/14/com-o-verao-batendo-na-porta-elevadores-da-uerj-ainda-nao-possuem-ar-condicionado/].



Condição climática local

O campus Francisco Negrão de Lima está localizado no bairro Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo em um período caracterizado pelas estações do ano outono e inverno, esse espaço é marcado por altas temperaturas, que se reflete na sensação térmica nos elevadores da Uerj. Um vídeo produzido no TikTok do COMUNICA em abril de 2023, segundo mês de retorno das atividades presenciais, ironiza a superlotação desse meio em um contexto de calor, seja humano ou natural: [https://www.tiktok.com/@comunicauerj/video/7221632750837566725].



Situação de trabalho

Ascensorista é o profissional que atua com o funcionamento ou operação dos elevadores e o acesso de pessoas e cargas nos equipamentos de transporte. No cenário uerjiano, um desses profissionais alertam sobre a situação de trabalho nos elevadores: “O que eles botaram não está dando vazão [ventilação], porque quando está calor, é calor demais de verdade, ainda mais com muita gente no elevador.” Além disso, ela relata uma promessa da Prefeitura dos Campi, que está direcionada à melhoria da temperatura nos transportes: “O prefeito pediu para arejar um pouco os elevadores, há uns quatro ou cinco meses, mas continua calor.” A equipe do COMUNICA entrou em contato com a comunicação da Prefeitura do campus, porém não obteve resposta.


Legislação e alternativas

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) no termo NBR NM 207, a cabine deve ter ventilação natural. No entanto, essa medida não está garantindo o conforto térmico necessário nas dependências da Uerj desde a década de 2010. Uma alternativa defendida pela edição do COMUNICA em 2019 foi a aplicação de um sistema de ar-condicionado, que não saiu do plano teórico.


foto: Comunica Uerj

Campanha da equipe do jornal 2019.2 por meio da rede social Twitter


A questão dos elevadores é um tópico presente nas discussões entre os responsáveis pela estrutura da Uerj há anos. Enquanto isso, apesar da reforma de 2019, ainda existem alguns fatores, como a refrigeração do espaço, que incomodam os alunos e funcionários da universidade.




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