Por Hiago Soares
A segunda edição do MITA Festival contou com a participação de artistas solos e bandas, tanto nacionais quanto internacionais. O evento musical ocorreu nos dias 27 e 28 de maio, no Jockey Club, no Rio de Janeiro, e nos dias 3 e 4 de junho, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Com cerca de 80 mil pessoas durante os quatro dias de apresentação, os ingressos diários custaram entre R$ 350 e R$ 1.500.
Foto: We In The Crowd / Twitter
Palco principal do MITA Festival, no Jockey Club do Rio de Janeiro
A cantora norte-americana Lana Del Rey e a banda britânica Florence and the Machine foram as atrações principais de cada dia nas duas cidades. Além delas, houve shows de Sabrina Carpenter, Dj Flume e das bandas HAIM e BadBadNotGood. A presença de artistas nacionais também foi destaque no festival, com grandes nomes como Nx Zero, Jorge Ben Jor, Capital Inicial, Planet Hemp, Djonga e Duda Beat.
O evento teve dois palcos no Rio de Janeiro e em São Paulo, sendo um deles considerado principal ou “pista premium”, com setor privilegiado de acesso, e o comum. Como segmentar setores não é algo característico dos festivais de música, o fato gerou insatisfação do público. Além de segregar quem esteve presente, a distribuição entre o espaço dos setores não foi justa, pois, como a pista premium tinha menos público, ficou mais vazia. Do outro lado, quem estava na comum foi penalizado pela superlotação.
A transmissão ao vivo realizada pelo canal Multishow durante o primeiro final de semana de shows foi um dos pontos positivos do MITA. A transmissão possibilitou que fãs de todo o país tivessem a oportunidade de vivenciar a energia do evento, mesmo estando distantes, numa forma de inclusão e democratização.
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