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Mistério no campus: A incógnita dos discos prateados no jardim

Atualizado: 4 de abr.

Desvendando o enigma da arte na grama


Por Nuno Melo Redator: Bernardo Ferreira


No hall de entrada do campus Maracanã, uma cena intrigante tem despertado a atenção de estudantes e funcionários: curiosos discos prateados surgiram, causando especulações e debates na comunidade acadêmica. Espalhados pela grama verde e reluzentes à luz do sol, esses artefatos têm se destacado na paisagem cotidiana da Uerj.


Muitos alunos suspeitam que esses objetos não passam de material descartável, ou, até mesmo, uma estratégia para repelir mosquitos. Para o segurança que faz a ronda pelo local - e é constantemente perguntado sobre os discos -, aquilo foi feito para “equilibrar” a decoração do jardim, já que, do outro lado, existe o emblemático esqueleto de dinossauro que concentra as atenções.

 

                                                   Foto: Nuno Melo


Incógnita: Discos metálicos têm despertado curiosidade a quem passa pelo Hall

 

 

Na verdade, esse intrigante conjunto de peças se trata de uma intervenção artística, que faz parte de uma exposição que será inaugurada em breve nas duas galerias do campus. A instalação tem o título de Paisagem Possível III, e é de autoria de Ivani Pedrosa, artista conhecida por intervenções espaciais apresentadas em formato interativo. Na obra, 120 peças de aço inoxidável cobrem a superfície, remetendo a uma ideia de cultivo e resistência da natureza às alterações do homem.

 

Essa simbologia do trabalho de Ivani está alinhada à perspectiva que a exposição Esqueleto: Algo de Concreto deseja oferecer. O núcleo do projeto, proporcionado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura em conjunto com o Departamento Cultural da Uerj, discute a desapropriação da Favela do Esqueleto e a inauguração do campus Maracanã no mesmo terreno, durante a ditadura militar - e que, este ano, completa 60 anos. Com obras de 42 artistas, incluindo Hélio Oiticica (1937-1980) e Carlos Zilio (1940-), a devastação da memória e o apagamento simbólico dos corpos na cidade são debatidos nesta experiência que se inicia no próximo dia 14/3 e vai até 9/5.

 




                                      Reprodução: Coexpa - coordenadoria de exposições Uerj

 

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