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Já reconhecido como esporte, o Cheerleading ganha força no Brasil

Para além dos filmes hollywoodianos ambientados em escolas americanas, a modalidade conquista seu espaço em solo brasileiro.


Foto: Reprodução/UERJ Flame


Por Tiago Mendes


O Cheerleading vem ganhando força e popularidade no Brasil nos últimos anos. Se desprendendo de estereótipos, o Cheer vem se destacando e mostrando que o esporte - sim, esporte - não são apenas meninas de pompom, uniformes extremamente coloridos pulando e fazendo piruetas difíceis no ar.

A prática surgiu na década de 1880, na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e era praticada somente por homens. No Brasil, a prática chegou em 2008, e, desde então, vem ganhando forma e espaço no cenário poliesportivo, sendo reconhecido como esporte em 2012, pela SportAccord, uma organização que reúne todas federações esportivas existentes.

De fato, é uma conquista justa e importantíssima para o Cheerleading. Assim como a maioria dos esportes, atletas cheerleaders treinam duro, sofrem, ganham e perdem. Diferente do que muitas pessoas acreditam, a modalidade não é só praticada por pessoas do sexo feminino, tendo uma grande participação de homens nas equipes. No Brasil, é uma prática nova e com pouco conhecimento de sua existência, o que a torna uma atividade não muito rentável para os esportistas, ou seja, eles não possuem muitos patrocinadores e as transmissões de competições são quase inexistentes, o que acaba por não gerar renda aos competidores.

Pessoalmente, eu conheci a prática apenas em 2019, e, erroneamente, não a levei a sério quanto deveria. Muitas vezes os estereótipos e o senso comum acabam por nos gerar um pensamento equivocado sobre o esporte.

Agora, como estudante da Uerj, o sentimento é de orgulho. A universidade tem seu próprio time de Cheerleading, o Uerj Flame, que conta com alunos de diversos cursos. A equipe se estruturou sozinha em 2017, e, no mesmo ano, conseguiu alcançar a medalha de bronze no Campeonato Brasileiro de Cheerleading, na categoria Coed Universitário Nível 2. Com a pandemia, a equipe teve que interromper as atividades, porém, tal como roteiros de filmes hollywoodianos, o time que contava com pouquíssimas pessoas da formação original, praticamente se criou do zero novamente, recrutando até pessoas que conheciam pouco sobre o esporte. Em 2022, o grupo se consagrou como campeão do Campeonato Carioca de Cheerleading, na categoria Coed Universitário Nível 2NT.

É gratificante ver um esporte com tendências ao companheirismo ganhar cada vez mais espaços no Brasil, principalmente em ambientes educacionais, como escolas e universidades. É um esporte que, com o devido reconhecimento e patrocínio, tende a evoluir e alcançar muitas pessoas.




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