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Junho Verde na Uerj

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 13 de jun.
  • 3 min de leitura

Exposições, oficinas, rodas de conversa e palestras durante a Semana do Meio Ambiente promoveram conscientização e educação


Por Alice Moares


Imagem: Freepik


Durante a semana de 2 a 6 de junho, a Uerj recebeu em seus campi atividades em comemoração à Semana do Meio Ambiente. Essas atividades incluíram rodas de conversa, mesa redonda, jogos e dinâmicas, palestras, exposições e oficinas, tudo com intuito de lembrar do Junho Verde, o mês da conscientização ambiental. 


Os laboratórios dos cursos de Biologia, Oceanografia e Química da Uerj estiveram envolvidos em algumas das exposições, o que é essencial para envolver alunos e professores na educação ambiental, promover troca de conhecimento e aprendizado sobre assuntos pertinentes, como sustentabilidade, preservação da ecologia marinha e cuidado ambiental no geral. 


A Semana do Meio Ambiente foi uma ótima ação para celebrar o Junho Verde no ambiente universitário. Acredito que essas atividades são interessantes e despertam curiosidade, como a exposição que a colunista observou sobre animais anfíbios, animais marinhos e aves.  


O principal intuito do Junho Verde é a conscientização ambiental. É o mês dedicado para educar sobre a importância de preservar biomas e espécies. O mês também tem intuito de orientar e educar sobre atitudes sustentáveis, promovendo reflexões sobre consequências da degradação ambiental. 


A campanha do Junho Verde foi estabelecida por meio de uma lei federal, a Lei 14.393/2022, promulgada em 4 de julho de 2022. A Conferência Nacional dos Bispos propôs essa campanha com objetivo de conscientizar sobre a preservação dos ecossistemas naturais. 


Exposição “Oceânides” reúne fotos, fósseis e reflexões sobre poluição com plástico


Na Galeria localizada no Coart da Uerj, no Corredor Cultural, está exposta a mostra “Oceânides” até o dia 20 de junho, das 10h às 12h. 


A primeira parte da exposição contém fotografias do oceano agrupadas em quadros. Cada foto expõe a beleza e a imensidão do mar. Foto da praia e da vida marinha aparecendo por entre as águas mostram o ecossistema marinho e a sua grandeza. 


Foto: Alice Moares

Exposição Oceânides
Exposição Oceânides

A parte da exposição em que mostra os microplásticos encontrados na Baía de Guanabara pode nos fazer refletir no alerta da poluição dos oceanos. O grupo de fotos desses microplásticos retrata a crescente questão da nocividade dos plásticos nas águas e suas consequências para a vida que ali está. O quadro de legenda das fotos, elaborado pelo Laboqui (Laboratório de Oceanografia Química) da Uerj explica: “Identificar os tipos de partículas presentes em nossas águas é um passo essencial para compreender melhor suas interações com os organismos aquáticos e as possíveis consequências que elas podem causar.” 


De acordo com Lis Bittencourt, pesquisadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua) da Faculdade de Oceanografia da Uerj, o material audiovisual da exposição é resultado direto do trabalho de pesquisa do Maqua, que monitora regularmente os mamíferos marinhos da costa. Ela explica: “Apesar de baleias e golfinhos serem nossos vizinhos, pouca gente tem contato com eles, e expor esses animais em contexto tão próximo a nós, aliado a poesia da exposição, é uma forma de aproximar o público dessas espécies e assim despertar o interesse pela conservação do meio marinho.”


A pesquisadora enfatiza que a Semana do Meio Ambiente é importante para que as pessoas vejam que a universidade produz conhecimento ambiental, contribuindo para a proteção do meio ambiente, um assunto que é cada vez mais alarmante. Lis reforçou: “A Semana do Meio Ambiente é sempre um momento muito importante para atrair o olhar do público universitário e leigo para a conservação ambiental.”


A mostra “Oceânides” é uma coleta de obras dos laboratórios do curso de Oceanografia, que foram reunidos pela PR2. Os laboratórios participantes da exposição são, além do Laboqui e do Maqua, o Núcleo de Estudos Costeiros (Necost) e o Núcleo de Fotografia Científica Ambiental (BioCenas). 




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