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Proteção ambiental: alerta sobre cuidados com o meio ambiente

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura

Por Alice Moraes


Imagem: Freepik


O ser humano é responsável por muitas das modificações na natureza e pelo desequilíbrio ambiental. Entre os males, podem-se citar a extinção de espécies, a perda de florestas, o descarte incorreto de resíduos e a poluição de ecossistemas marinhos. Ao longo das colunas de meio ambiente que esta colunista escreveu para o COMUNICA UERJ, pude aprender a importância de ações como o Junho Verde – que na Uerj foi celebrado com exposições, palestras e conversas – na construção de uma conscientização ambiental. 


Conforme fui escrevendo, também tive mais noção de que é um problema grave que não cabe apenas a nós, civis, resolver. Na intenção de que estas colunas da editoria meio ambiente sirvam para reflexão de mais estudantes e leitores, registro alguns dados alarmantes sobre a negligência ambiental. 


De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em matéria publicada pela Agência Brasil, no mês de agosto de 2023, 1.253 espécies brasileiras estão ameaçadas de extinção. Entre os animais classificados como criticamente em perigo, destacam-se o mamífero aquático boto-cachimbo, a ave soldadinho-do-araripe e o réptil jararaca-de-alcatrazes. Esse número, lançado na plataforma Salve, inclui espécies ameaçadas de todos os sete biomas do país. 


A humanidade produz cerca de 430 milhões de toneladas de plástico por ano, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Boa parte desse plástico vai parar nos oceanos e, além de poluir, eles afetam a vida marinha. O plástico não se decompõe na natureza, já que ele não é biodegradável. Rapidamente o plástico se torna um resíduo, tendo em vista que grande parte dele vem de embalagens, o setor que mais gera resíduos plásticos descartáveis no mundo. Além disso, os microplásticos são partículas de milímetros de plástico que podem vir de qualquer coisa, como de roupas ao serem lavadas. Essas microfibras plásticas são lançadas intensamente nos oceanos todos os dias. 


A perda das florestas tropicais é outro ponto preocupante sobre a situação ambiental do planeta. Elas desapareceram em 67 mil quilômetros quadrados no ano de 2024, de acordo com a BBC. A Amazônia foi gravemente afetada por incêndios registrados no último ano. É temível que essas áreas entrem em um estado irreversível. As florestas tropicais exercem um papel extremamente importante na regulação do clima global, pois elas produzem oxigênio e removem o gás carbônico da atmosfera. Além disso, a biodiversidade desses biomas é rica, já  que abriga várias espécies de fauna e flora. A perda dessas florestas também ocasiona a perda de espécies, fundamentais ao ecossistema. Elas também são fundamentais para o sistema de irrigação do planeta. 


A saúde da Terra está em perigo, assim como o bem-estar da sociedade do presente e do futuro. Esses dados deixam um grande alerta para que a proteção ambiental seja um assunto debatido. Mas será que é possível salvar a natureza enquanto é tempo? 



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