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Instituto de Psicologia da Uerj oferece gratuitamente grupo terapêutico para pessoas negras

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • há 17 horas
  • 2 min de leitura

Promovido pelo Laboratório afeTAR, encontros são presenciais na unidade do Maracanã


Por: Luis Felipe



Foto: Arquivo afeTAR

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Destinado exclusivamente a pessoas negras acima de 18 anos, e coordenado pela professora Alexandra Tsallis, a 11ª edição do grupo terapêutico COM-POR ocorre na Uerj, no 10º andar do campus do Maracanã, na Sala 10.029 - Bloco E - no Serviço de Psicologia Aplicada da Uerj (SPA), até o dia 10 de dezembro de 2025. Sem a necessidade de inscrição prévia, no formato de portas abertas, os encontros são realizados toda segunda-feira, começando pontualmente às 14h30m e se encerrando às 16h. Não é permitida a entrada após o período estipulado para início.


Em entrevista ao COMUNICA UERJ, Letícia Lapa, bolsista de iniciação científica do Laboratório afeTAR, unidade de desenvolvimento tecnológico do Instituto de Psicologia da Uerj, explica ao portal sobre o funcionamento do grupo:


“O grupo constitui-se como um espaço de cuidado seguro e acolhedor para pessoas negras. Ele nasce do entendimento de que, mesmo em lugares que se dizem terapêuticos, pessoas negras ainda sofrem racismo. Nossos grupos são dispositivos de regeneração social. Entendemos a regeneração como a capacidade dos seres vivos de renovarem suas fontes de energia frente aos desafios. Assim, os grupos terapêuticos do laboratório possibilitam que as pessoas, ao terem acesso a este espaço de cuidado e escuta, possam ser fortalecidas”, disse Letícia.


Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o índice de suicídio entre jovens e adolescentes negros é 45% maior em relação ao de pessoas brancas da mesma faixa etária. Os dados são da cartilha Óbitos por Suicídio entre Adolescentes e Jovens Negros, lançada pelo Ministério da Saúde (MS) durante o Seminário Nacional de Saúde da População Negra na Atenção Primária, em 2018.


Ao ser perguntada, a bolsista reflete sobre a falta de conhecimento da comunidade sobre o serviço oferecido: “Por mais que coloquemos em nossas redes sociais e enviemos nos grupos dos quais fazemos parte, ainda me parece que o grupo terapêutico não é conhecido. Fico pensando que um espaço onde é oferecido atendimento para pessoas negras deveria ser amplamente reconhecido. Para todos aqueles que tiverem vontade de participar, as portas estão abertas. Vamos caminhar juntos nesse processo”, concluiu a bolsista do afeTAR.


O laboratório afeTAR oferece outros grupos terapêuticos, como o voltado para pessoas com deficiência visual, no mesmo formato de portas abertas, sem a necessidade de inscrição prévia. Para mais informações, visite o site do projeto: https://laboratorioafetar.com.br/ ou a página do Instagram @laboratorioafetar



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