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Galeria Candido Portinari apresenta a exposição ‘Olha Geral 2023’

Mostra composta exclusivamente por alunos do Instituto de Artes da Uerj estreou na última semana de setembro

foto: Maria Beatriz Notato


Por Maria Beatriz



A Galeria Candido Portinari, localizada no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), recebe a exposição Olha Geral 2023, com entrada gratuita. A tradicional exposição organizada pelo Instituto de Artes da Uerj (Iart) apresenta pinturas, esculturas e peças audiovisuais produzidas por 23 artistas que expressam pela galeria sua inquietude, visão de mundo e, por vezes, seu desconforto através de suas obras.


foto: Maria Beatriz Nonato

Esse espaço não existe #6, de Bruno Awful



Ao longo da exibição, o visitante presencia técnicas de nanquim, estêncil, impressões, poesias, colagens e obras com técnica mista como a obra Esse espaço não existe #6, do artista Bruno Awful.


Em entrevista exclusiva para o COMUNICA UERJ, o expositor da peça Cidade floresta: Jacaré que dorme vira bolsa, o artista Caio Couto, falou sobre a importância da realização de uma exposição com os estudantes de Arte em um espaço como a Galeria Candido Portinari. O artista diz que a oportunidade é fundamental para quem produz arte. “Se estamos pensando em um instituto que está formando artistas que estão nos seus processos, pensando em como articular obras no mundo para impactar pessoas, a exposição dos estudantes é muito importante”, afirma Caio. Durante a conversa, ele falou ainda que o mundo artístico não costuma ser receptivo a novos artistas, então uma exposição durante a graduação é fundamental para que esses estudantes possam experimentar a visibilidade, a aceitação, o impacto e a validação do público que o espaço os proporciona.


foto: Maria Beatriz Nonato

Cidade floresta: Jacaré que dorme vira bolsa, Caio Couto



Perguntado sobre sua obra exposta na mostra, o artista comenta que gosta de pensar no contexto em que está inserido e que reivindica o espaço da arte urbana através do estêncil (uma técnica de pintura que faz uso de moldes vazados para fazer desenhos em diferentes superfícies), em suas pinturas de rua, e questiona como o corpo ocupa a cidade. Caio busca misturar ecologia, biologia e explica:“A obra pensa a cidade como um ecossistema em que existem várias relações acontecendo simultaneamente, em que uma relação alimenta a outra , uma série de complexidades e processos que acontecem.”


A exposição foi organizada por Analu Cunha, com curadoria de por Renata Gesomino, Ricardo Tamm e Tamara Quírico. A mostra está aberta à visitação de segunda à sexta, das 10h às 19h, dos dias 28 de setembro a 20 de outubro.






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