26ª edição contou com obras como ‘Baby’, ‘Kasa Branca’ e o aclamado ‘Ainda estou aqui’, indicado pelo Brasil a concorrer ao Oscar 2025
Por Sabrina Massuia
Reprodução: Davi Campana/Festival do Rio
Considerado o maior evento cinematográfico da América Latina, o Festival do Rio 2024 ocorreu entre os dias 3 e 13 de outubro. Sua programação contou com cerca de 250 exibições inéditas, cults restaurados e clássicos do cinema nacional e internacional, marcando presença em 12 cinemas espalhados pela cidade.
Entre as principais obras exibidas, destaca-se o longa-metragem nacional Ainda estou aqui, dirigido por Walter Salles, que levou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza deste ano e é cotado pelo Brasil para competir na indicação de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025. Com a presença de um elenco de peso, que traz nomes como Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, o filme teve três exibições especiais no Festival do Rio antes de estrear nos cinemas no dia 7 de novembro.
Além disso, diversos outros filmes aclamados marcaram presença, como Memórias de um corpo ardente, longa costa-riquenho que venceu o Prêmio do Público na mostra Panorama Berlin 2024 e Akiplėša (Toxic), drama lituano presente no catálogo da repescagem, encerrada nesta última quarta-feira (16), e ganhador do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno.
Première Brasil
O evento encerrou com chave de ouro com a Première Brasil, que foi palco da Competição Principal e da Competição Novos Rumos, onde os filmes disputaram o Troféu Redentor; e o Troféu Félix, referentes a obras LGBTQIAPN+ do catálogo do circuito.
Reprodução: Christian Rodrigues/Festival do Rio
Os grandes premiados da Competição Principal foram Baby, de Marcelo Caetano, e Malu, de Pedro Freire. Ambos dividiram a vitória do Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem de Ficção e levaram quatro estatuetas para casa. Outro destaque da noite foi Kasa Branca, de Luciano Vidigal, que conquistou a cerimônia em quatro categorias, incluindo a de Melhor Direção de Ficção.
Já na Competição Novos Rumos, o vencedor do Melhor Longa-Metragem foi a trama Centro Ilusão, de Pedro Diogenes. Enquanto no Troféu Félix, a vez foi de Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim como Melhor Filme Brasileiro; e Tudo vai ficar bem, de Rey Yeung, ganhador do prêmio de Melhor Filme Internacional.
Para mais detalhes sobre os vencedores de cada categoria, acesse o portal do Festival do Rio em https://www.festivaldorio.com.br/.
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