Evento acontece mensalmente na Uerj e conta com a presença de uma enorme diversidade de produtos
De queijos, tapioca e doces, até materiais de escritórios, passando por vestimentas, calçados e acessórios de beleza o Circuito Moda, Arte e Bem-Estar (MAB) expõe produtos na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Assim como as categorias, os preços também são variados, contemplando todo tipo de público, com doces a R$ 2 peças de roupa a R$ 100.
O evento acontece em frente à Concha Acústica e envolve 40 expositores de produtos artesanais. Desde 2008, o MAB marca presença todo início do mês no cronograma uerjiano, exceto em datas em que a universidade não esteja funcionando, como em feriados.
Criado e gerenciado por Michele Cristina Bruck, o evento ocorreu ininterruptamente até 2020, quando houve o início da pandemia da Covid-19, quebrando uma sequência de 12 anos do MAB. O retorno aconteceu apenas em agosto de 2022, com a normalização das atividades presenciais na Uerj, garantindo a segurança dos expositores.
Michele comentou que o modelo segue o mesmo padrão desde a criação, com lojas e vendedores artesanais, e que a grande mudança foi na estrutura dos quiosques. Para ela, as barracas precisavam se atualizar e ganharam um tom “rústico”, feitas com madeira.
A edição mais recente ocorreu entre os dias 31 de outubro e 11 de novembro. A organizadora, porém, já adiantou que, em dezembro, haverá a última do ano, no período de 5 até 16 de dezembro. A expectativa é de que o horário de funcionamento se mantenha: das 10h até 20h, durante os dias da semana.
Visando a manter a clientela, os expositores aceitam cartões de crédito, débito, dinheiro e até pix. Devido a localização próxima da estação de metrô do Maracanã, muitos transeuntes também se interessam, garantindo mais um incentivo ao aumento da clientela.
Algumas presenças na MAB são quase certas. Além de Michele, organizadora do evento, Marli Borges e seu marido Paulo Alves são rostos familiares. Desde 2009, o casal é dono da loja Artesapano que vende lenços para cabelo. Por outro lado, há lojistas que estão apenas começando. Elisângela Prado, dona da Lee Doces, expõe seus produtos desde agosto, quando a feira voltou à Uerj.
Retornando aos poucos, a sensação é de que as vendas ainda não chegaram ao nível pré-pandemia. Eliene Rodrigues da Costa, expositora de alimentos mineiros, afirmou que o número está abaixo do que era antes. Ela, que participa desde 2018, espera uma melhora gradual.
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