Lilian Ribeiro é convidada pela Faculdade de Comunicação Social (FCS) da Uerj para bate-papo sobre carreira profissional e vivências do jornalismo.
Foto: Ana Clara Zangrando
Lilian Ribeiro e Professor Rafael Casé na Faculdade de Comunicação Social da Uerj.
Por Ana Clara Zangrando
A ex-aluna da primeira turma após a implementação de ações afirmativas, Lilian Ribeiro contou que sua turma, ao ter mais pessoas de cor do que antigamente, a fez se enxergar em um lugar diferente na sociedade, o que a fez explorar a faculdade mais a fundo. Lilian também debateu a nova geração da comunicação social e do jornalismo a convite do professor Rafael Casé da FCS. A jornalista explorou os impasses da profissão, as novidades, o mercado de trabalho e sua vivência na maior emissora da América Latina.
A discente fez parte da TV Uerj e participou do Laboratório de Comunicação, Arte e Cidade (CAC) da FCS, onde trabalhou na pesquisa sobre a comunidade da Mangueira, e lá teve seu primeiro contato com as entrevistas.
Além disso, a repórter falou sobre sua experiência após um câncer de mama e como a doença mudou seu rumo no jornalismo, a aproximando do que realmente fazia seu coração bater, o factual. Isso fez Lilian relembrar sua trajetória profissional desde estagiária na TV Globo, âncora e redatora de programa de rádio CBN, apresentadora, repórter da GloboNews e enfim repórter na TV Globo.
Ao fim, a jornalista falou sobre a questão da saúde mental no ambiente de trabalho, a vulnerabilidade dos jornalistas durante a Covid-19, em que ela não se envergonhou de demonstrar humanidade ao divulgar o número de mortos pela pandemia. Ainda ressalta que o diferencial dos profissionais muitas vezes é a sua vivência e sua sensibilidade ao mundo real.
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