Com a sobrecarga, alunos relatam prejuízo na rotina acadêmica
Por Nicole Galvão
A rotina de alunos, professores e funcionários no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) vem sendo marcada por reclamações frequentes sobre o mau funcionamento dos elevadores. O motivo seria a paralisação de diversos elevadores nos blocos principais. O problema tem impactado diretamente na vida acadêmica dos estudantes e na mobilidade dentro do campus.
Segundo alguns alunos, que preferiram não ser identificados, o transtorno acontece principalmente em horários de pico por conta do fluxo intenso. E, em meio a tantas reclamações, uma se repete: “Os elevadores estão sempre lotados e, com as longas filas, a gente acaba perdendo chamadas ou até mesmo parte das aulas." A sensação de insegurança devido à superlotação dos elevadores se destaca, levando os estudantes a optarem por outra alternativa, as escadas principais, mesmo em andares altos. A desagradável situação acaba por afetar diretamente a rotina acadêmica e o bem-estar dos universitários.
Foto: Nicole Galvão
Enquanto os alunos relatam dificuldades para acessar as salas de aula, com atrasos que resultam em faltas, os ascensoristas, responsáveis pela operação dos elevadores, apontam outras possíveis razões para o impasse. Durante as conversas, os funcionários terceirizados da universidade, que optaram por manter o anonimato, afirmam que não há elevadores parados ou problemas técnicos. A falta de terceirizados é apontada como motivo para o número insuficiente de operadoras disponíveis: “Os elevadores estão funcionando, mas é complicado atender à demanda, se nem todos estão presentes. Isso acaba aumentando o fluxo e gerando as enormes filas”, argumenta uma ascensorista.
Foto: Nicole Galvão
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