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Ecos do Baile da UERJ: Apesar dos bons shows, reclamações são as protagonistas no pós-festa

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 26 de ago.
  • 3 min de leitura

Evento correu no último sábado (16) e contou com shows de trap e funk, além de 10 horas de open bar


Por: Pedro Câmara


O Baile da UERJ tem se consolidado a cada ano como um dos maiores eventos universitários da cidade, aumentando a cada ano e vislumbrando a possibilidade de fazer uma festa universitária para milhares de pessoas, em um espaço que tem evoluído junto às atrações. Este ano o evento fez a sua maior aposta, e o terreirão do samba foi o local escolhido para expandir a quantidade de shows, se assemelhando quase que a um festival, possuindo a vantagem de ter um preço aceitável pela propaganda feita, junto às 10 horas de open bar para os universitários.



Foto: reprodução do Instagram do perfil do festival

Divulgação na rede oficial do Baile da Uerj
Divulgação na rede oficial do Baile da Uerj


A festa foi um sucesso por um lado - eu mesmo tenho pouquíssimas reclamações a fazer. Após a boa repercussão dos shows do ano passado, que tiveram os rappers BK e Duquesa em cima do palco, o evento segue mantendo a qualidade, não só nas apresentações principais, como também na escolha dos artistas. O rapper em ascensão 2ZDinizz fez um show emocionante, com músicas do seu álbum de estreia – Patrono - o qual faz uma mapa de suas relações, seja com o que aprende com o bicho, com as mulheres ou até com a ausência de seu pai, retratada na música Coisas que não aprendi contigo. Budah e Leall deram sequência aos shows da noite que eram intercalados com DJ’s de funk, os dois fizeram bons shows, mas considero Leall como um dos grandes nomes atuais da cena e tê-lo visto e experienciado seu show com sucessos de seus dois discos Esculpido a Machado e Ainda tenho Coração que animaram parte do público foi uma experiência que fica na lembrança de quem assistiu. Como atração principal, Major RD fez nome ao título dado pela line-up, e mesmo já sendo conhecido pela rebeldia e inquietude nos shows, que faz o público entrar no Rock-Trap e também nas rodas punk, é sempre incrível vivenciar a adrenalina de suas performances. DJ Biel do Furduncinho finalizou a noite com o que um baile pede: funk! O que agradou algumas pessoas que aguardavam o fim das rodas punk para dar início aos passinhos ao amanhecer.



Foto: reprodução

Rapper Leall fazendo sua apresentação no palco do Terreirão do Samba
Rapper Leall fazendo sua apresentação no palco do Terreirão do Samba


Apesar dos elogios ao shows, o que não faltou foram reclamações a respeito da organização do evento. A principal delas foi a quantidade de furtos ocorrida no local. Estima-se que pelo menos cem celulares foram furtados, - colegas se perguntavam a respeito dos delitos e não era difícil ouvir de alguém que um amigo ou amiga que teve seu aparelho tomado. Infrações como essas não são novidade. A influenciadora Sofia Benevenuto fez um vídeo em uma de suas redes sociais dando dicas de como não ser furtado no Baile da UERJ, mas também foi vítima. Nas redes sociais inúmeros comentários foram veiculados, e a paǵina do evento, principal alvo, desativou os comentários. Além disso, outros portais digitais como Rio de Nojeira e Alerta Tijucano fizeram postagens reproduzindo as reclamações.



Foto: reprodução do TikTok @sofiabenevenuto

Nas redes sociais, estudante Sofia Benevenuto orienta ações para
Nas redes sociais, estudante Sofia Benevenuto orienta ações para


Outras questões foram levantadas, como as confusões e empurra-empurra devido à falta de banheiros - existia um banheiro masculino e outro feminino com auxílio ínfimo dos banheiros químicos - que não suportavam o contingente de pessoas. Não era permitido utilizar copos que não fossem das atléticas, dessa forma, muitas pessoas foram obrigadas a comprar o copo do evento, que esgotou e não tinha lotes o suficiente. O Open Bar pecou em não se estender até o horário previsto.

E por falar em horário, dezenas de pessoas foram barradas ao tentar entrar por volta da 1h30m. Vídeos veicularam na internet pessoas tentando o acesso, e aguardando a liberação da produção. Uma pessoa que não quis se identificar afirmou que foi lesada, dizendo que não havia nenhuma informação sobre o fechamento dos portões. Até o momento não houve uma restituição do valor e por isso ela decidiu processar o evento.


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