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#PERSONAGEM DA UERJ// Luciene: Funcionária do Cetreina

Atualizado: 25 de out. de 2023

‘Minha relação com a Uerj é de uma vida inteira’


Foto: Pedro Ernesto


Por Pedro Ernesto



‘É preciso ter boas ações para que quando o encontro com o passado retorne, seja de uma maneira positiva.’


Desde 1994, a técnica-administrativa Luciene Ramos Pereira, de 52 anos, trabalha na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Nessa semana, ela é a entrevistada do COMUNICA no quadro Personagem da Semana/Uerj.

A funcionária compõe o Departamento de Estágios e Bolsas (Cetreina), vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (PR1). Ela nos contou parte da sua história de vida com a instituição e da importância de um órgão como o Cetreina para o mercado de trabalho.



Quando você começou a trabalhar na Uerj?


No dia 2 de fevereiro de 1994. Ingressei nesta data após ter feito um concurso público no ano anterior, o primeiro depois da criação do regime jurídico único (RJU), que regula a relação entre os servidores públicos e a administração.


Até 2008, trabalhei no setor administrativo no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (Cap-Uerj) e hoje faço parte do Cetreina. Sou técnica universitária e tenho uma função gratificada como chefe de serviço administrativo, assessorando a direção do departamento.


Qual sua relação com a Uerj?


Eu entrei nova, aos 22 anos, portanto tudo na minha vida foi acontecendo após a minha entrada na instituição, até porque isso ocorre mesmo durante a vida adulta. Depois que eu já estava na Uerj com um emprego estabilizado, resolvi fazer vestibular em História pela faculdade, após um início na Universidade Federal Fluminense (UFF). Quando me casei e tive meus dois filhos, a Uerj já estava presente na minha vida. Recebi auxílio-creche e participei de movimentos em épocas difíceis para os funcionários, como as greves por conta da falta de salário. Não quis fazer parte, mas estive próxima e conheci as lideranças que formaram a criação do sindicato, de associação para um órgão oficial que respondesse pelos interesses dos funcionários.


Apesar de ter trabalhado em empresas particulares, aprendi praticamente toda a minha vida profissional na Uerj, onde também fiz amigos dentro e fora da minha área de trabalho. Por isso, eu falo que a Uerj, de alguma forma, permeou toda minha vida adulta e faz isso até hoje. Gostaria que meus filhos estudassem aqui um dia para seguir essa linhagem.



Por que o Cetreina é tão importante para a Uerj?


O Cetreina não trabalha somente internamente, tanto que a gente lida com dois públicos diferentes: o aluno e os agentes de integração (comunidade externa/empresas e professores). É um setor de responsabilidade, porque cadastramos, revisamos e assinamos todos os estágios relacionados à Uerj, sendo obrigatórios ou não, o que provoca uma alta demanda de trabalho.


O Cetreina realiza a avaliação dos projetos, através de eventos como a Uerj Sem Muros, a distribuição das bolsas acadêmicas e a divulgação dessas vagas, além de rodar mensalmente a folha de pagamento de bolsistas e contar com cerca de 8 mil contratos por ano de estágio externo. Infelizmente, a estrutura atual não consegue acompanhar o número de produção. No geral, as pessoas da universidade não enxergam esse universo de situações que lidamos no dia a dia do nosso trabalho.



Você tem alguma história curiosa ou interessante relacionada à Uerj?


Ao longo de quase 30 anos de Uerj, passei por algumas histórias, mas tenho uma relacionada a essa entrevista.


Quando eu entrei no CAp, minha primeira chefe já estava há 20 anos no cargo. Na época, fomos três servidores entrando pelo concurso e ela nos recebeu com a alma aberta, na parte profissional e pessoal, tanto que foi uma das pessoas mais marcantes na minha vida uerjiana.


Com a nossa relação, conheci a família dela, em especial a sobrinha dela, que estava recém-formada em Odontologia, terminando a especialização em Odontopediatria. Na ocasião, eu estava precisando de um dentista e fui atendido por ela, me apaixonando pelo seu jeito delicado de trabalho. O meu marido, namorado na época, foi atendido por ela e a primeira dentista do meu filho foi ela também. Com o passar dos anos, nos tornamos amigas e comecei a frequentar os aniversários dos filhos dela.


Com o nascimento da minha segunda filha, que é muito próximo do dia do aniversário do filho da minha dentista, parei de frequentar os aniversários e a distância entre nós foi aumentando com o tempo. Tentamos alguns encontros fora do consultório, mas poucas vezes deu certo. Recentemente, a pandemia de Covid-19 dificultou a situação.


Uma pessoa me indicou como um possível nome para essa entrevista, realizada pelo filho desta dentista e sobrinho-neto da minha primeira chefe. A vida é boa em fazer esse círculo, por isso é preciso ter boas ações para que quando o encontro com o passado retorne, seja de uma maneira positiva. Espero que elas duas leiam essa entrevista.


foto: Pedro Ernesto

Pedro Ernesto e Luciene: o repórter que é filho da dentista e que trouxe de volta uma boa memória para a entrevistada



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1 Comment


wellca santos
wellca santos
Nov 02, 2023

Parabéns a todos histórias maravilhosas que Deus continue protegendo vcs e adoçando cada dia mais o coração de cada um

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