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#ComunicaVêOqueaUerjCurte - Entre um set e outro conhecemos um pouco do universo do vôlei

  • Foto do escritor: Comunica Uerj
    Comunica Uerj
  • 7 de out.
  • 3 min de leitura

Por: Geovana Costa


Nesta semana, a coluna viaja para o universo esportivo. Vocês decidiram: o esporte que não sai da cabeça dos uerjianos é o vôlei. Criado em 1895 pelo professor William George Morgan, o jogo nasceu com o nome de mintonette, por lembrar o badminton.


Reprodução: Pexels

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Logo se espalhou pelo mundo e, em 1915, chegou ao Brasil, com o primeiro registro no Recife (PE). O objetivo inicial era oferecer uma alternativa menos violenta e com menos lesões do que o basquete, o que fez o vôlei ser visto, no começo, como um esporte “mais feminino”.


Hoje, o cenário é outro: a modalidade conquistou diferentes públicos e, segundo levantamento do World Atlas, ocupa a quinta posição entre os esportes mais populares do mundo.


Confesso que, nas minhas aulas de Educação Física, eu era um desastre – errava da manchete ao saque. Mas o vôlei tem dessas: enquanto uns brilham na quadra, outros vibram da arquibancada ou na frente da TV. Eu, por exemplo, adoro assistir, seja em competições, filmes ou séries.


Quem não deu uma leve surtada quando a Belly, de O verão que mudou ninha vida, trocou sua dupla de vôlei de praia pelo crush Conrad Fisher? A emoção é quase a mesma de ver a seleção feminina garantindo o bronze neste ano de 2025 – lembrando a histórica primeira medalha olímpica feminina em 1996 – ou de relembrar os feitos da equipe masculina, como a prata em 1984.


Ou, em 2012, no Brasil x Rússia, nas quartas de final das Olimpíadas de Londres, que, na opinião do estudante de Relações Públicas Ray Costa, foi o maior jogo da história do vôlei feminino. Naquele ano, a seleção feminina foi bicampeã olímpica, derrotando os Estados Unidos. Ray conta que a partir daí começou a praticar o esporte. Na época, ele tinha 10 anos: “Até então só havia competido pela minha escola. Mas em 2021 a competição passou a fazer parte da minha rotina, e desde então jogo a Liverj, que é a maior liga amadora do Rio de Janeiro”, relata. Quando o assunto é acompanhar jogos, ele revela que assiste de tudo, mas prefere vôlei de praia e o feminino.


Na Uerj é possível fazer parte de uma equipe oficial de vôlei: o Vôlei Uerj.


Mayara Corrêa, gestora e treinadora desde 2019, começou no projeto em 2012 para ajudar na administração. Ela conta que a iniciativa surgiu após os Jogos Integrados Esportivos da universidade, que na época reunia os cursos de Direito, Medicina, Educação Física e Engenharia. Esse movimento fortaleceu a gestão esportiva da Educação Física e, em 2011, surgiram as primeiras equipes, entre elas o time geral, conhecido como UOU, já que contava também com pessoas de fora da Uerj.


“Em 2019 realmente se consolidou: aí só uerjianos jogando, dos mais variados cursos possíveis. Então, essa iniciativa começou em 2011, 2012, mas o Vôlei Uerj é desde 2019”, completa Mayara.


A equipe é composta principalmente por atletas amadores, já que sua principal competição é a Liverj, e a maior motivação é o amor pelo esporte: “O que une a gente a praticar o vôlei com certeza é a paixão pelo esporte. É um momento de prazer, de se desconectar um pouco da parte acadêmica, relaxar, fazer amigos e se divertir junto. O esporte soma muito, tanto para a saúde física quanto mental”, afirma a treinadora.


As seleções para o Vôlei Uerj (@volei.uerj) acontecem duas vezes por ano por meio do Reis da Uerj: campeonato criado em 2019 em que todos os cursos podem participar. É nesse momento que Mayara aproveita para integrar a comunidade universitária e revelar novos talentos para o time.


No fundo, o vôlei é isso: exige técnica, disciplina e suor, mas também emoção, pertencimento e histórias para contar. Para quem joga, é desafio. Para quem assiste, é espetáculo. Para mim, é aquele esporte em que errei muito na prática, mas aprendi a amar de longe, torcendo – e surtando – a cada ponto.




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