Começos, recomeços e finais: aprendizados de uma trajetória universitária

Alunos compartilham momentos marcantes da graduação e dão conselhos para os calouros

Por Lívia Maria Oliveira

Foto: Freepik

Assim como o final do período marca o fim desta gestão do COMUNICA UERJ, o final da graduação marca o fim de um ciclo para dois alunos da universidade. Em conversa para o portal, eles contaram sobre as experiências, os desafios e os momentos marcantes que passaram durante a graduação.

Henrique Cister, estudante de Engenharia Mecânica, iniciou a faculdade em 2018, mas trancou o curso e retornou em 2020, no ano da pandemia. Ele conta que não faria nada diferente se pudesse voltar ao início, mas gostaria de ter recebido dicas sobre como lidar com a faculdade e como se planejar para as disciplinas. 

A experiência marcante do estudante foi no Programa Prodocência, no qual precisou se desafiar para realizar o projeto, que envolvia desenhar, programar e imprimir peças. Ele comenta que o que leva de mais valioso dessa trajetória são os amigos e os aprendizados com os professores. Hoje o estudante se dedica à área offshore e compartilha que o fim da graduação e o início de uma nova fase têm lhe deixado ansioso, mesmo estando no mercado de trabalho há quatro anos como estagiário. 

Já Maria Eduarda Fernandez, estudante do 7º período de Jornalismo, sempre soube que queria ser professora. Ela destaca, como uma experiência marcante, o estágio no Programa de Inovação Tecnológica do Instituto Ecoa, o Ideia Globo. “Pude expandir minha visão do que é a Comunicação Social em ambientes de plataformas digitais e como isso se integra à inovação”, explica. Esse momento lhe mostrou como é importante, para os alunos que estão iniciando o curso, terem uma visão aberta para todas as oportunidades.

Para ela, o maior desafio é se manter motivada diante de um mercado que não está aquecido. Apesar disso, percebe que o mercado de Comunicação Social está crescendo, mas para evoluir junto com ele é preciso estar disposto a trabalhar em diferentes áreas e não ficar restrito à sua habilitação. “Outro ponto importante é sempre estar atualizado quanto às tecnologias”, destaca Maria Eduarda.

Por fim, se pudesse voltar ao começo da faculdade, ela aproveitaria ao máximo o tempo em que não esteve estagiando para puxar matérias de períodos avançados. Já Henrique deixa um conselho para quem irá iniciar o mesmo curso: “Faça tudo o que puder agora. Aproveite ao máximo. E, ao mesmo tempo, curta um pouco, porque não é só de estudo que a gente vai viver. Não podemos nos tornar robôs apenas.”