#CaminhosDaUerj Linhas do metrô levam ao mesmo destino: à universidade.
- Comunica Uerj
- há 1 dia
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Superlotação do Linha 2 é um dos maiores desafios.
Por: Lívia Maria Oliveira

Ligando as Zonas Norte, Sul e Oeste e passando pelo Centro, o metrô é um dos meios mais utilizados pelos alunos para chegar à universidade. Em 2024, em média, 631 mil passageiros utilizaram o transporte em dias úteis, conforme dados do Metrô Rio. O transporte possui 51 estações e três linhas. Para entender melhor como funciona esse trajeto diário, o COMUNICA UERJ conversou com algumas estudantes.
Na teoria, Karen Teixeira deveria levar 20 minutos da Estação Vicente de Carvalho até a Maracanã, mas essa não é a realidade. Com vagões extremamente lotados, fica difícil entrar na composição. Para driblar esse problema, a estudante de Jornalismo conta que volta algumas estações para conseguir entrar e seguir viagem até a faculdade, levando o dobro do tempo inicial. Durante o percurso, quando consegue espaço para se mexer, utiliza as redes sociais para passar o tempo. Apesar do intervalo entre as composições ser pequeno, ela sugere a oferta de mais carros para compensar a lotação dos vagões.
Quem também utiliza a Linha 2 do metrô para chegar à Uerj é Érica Lima, estudante de Serviço Social. Ela conta que usa o transporte por ser o mais rápido e perto da sua casa. Da Estação Coelho Neto, seu ponto inicial, até a Maracanã, leva aproximadamente 45 minutos – tempo que ela usa para ler ou assistir a algo no celular. Entre os problemas enfrentados está a superlotação das composições na volta para a casa, mas apesar de todos os desafios, o considera o transporte mais seguro do Rio de Janeiro.
Enquanto isso, a estudante de Jornalismo Carolina de Vasconcelos sai da Zona Oeste, outra ponta da cidade. Antes mesmo de chegar à estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, a estudante já encarou 40 minutos de BRT. Do ponto inicial da Linha 4 até a estação do Maracanã, ela leva uma hora e dez minutos, totalizando um trajeto de quase 2 horas. Nesse tempo, costuma ler textos das matérias, escutar música e dormir, mas conta que depende do seu humor e do seu nível de cansaço. Entre os problemas do transporte, critica a passagem cara e a superlotação da Linha 2 – que geralmente não ocorre na Linha 1.
Apesar de as alunas destacarem o ar-condicionado, a segurança e a rapidez do transporte, é possível perceber que a lotação das composições da Linha 2 é um desafio. Karen, por exemplo, conta que precisou saltar na estação Carioca, seis estações após a do Maracanã, pois não conseguiu descer do metrô devido à lotação do vagão.
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