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Banheiros na Uerj: Porta dos desesperados

Estudantes  relatam problemas recorrentes no  Campus Maracanã


Por Sthefano de Souza   Redatora: Maria Eduarda Galdino

Nos bastidores da vida acadêmica da Uerj, um problema persistente e muitas vezes negligenciado se mantém: a situação precária dos banheiros. Enquanto a universidade se destaca por sua excelência acadêmica, os alunos enfrentam diariamente condições inadequadas e muitas vezes insalubres nesses espaços.


A irregularidade na frequência da limpeza é uma das principais queixas, com muitos banheiros sendo descritos como sujos e mal cuidados. Além disso, a falta de manutenção é evidente em diversas torneiras, descargas e portas, muitas das quais quebradas. A depredação do patrimônio público por parte de uma fração dos alunos resulta no agravamento desses problemas.


As cabines reservadas para pessoas com deficiência (PCD) também estão sujeitas a esses problemas, tornando ainda mais difícil suas experiências no campus.


Muitos alunos vêm denunciando essa situação de forma anônima na internet, especialmente através do perfil spuuduerj, do Instagram. “A gente sabe que a limpeza dos banheiros nem sempre é satisfatória, a gente sofre com a falta de sabonete e papel. Sabendo desse déficit, nosso cuidado com os banheiros deveria ser redobrado, mas não é isso que acontece”, afirma um usuário anônimo.


Foto: reprodução spuuduerj, Instagram.

Situação de uma das cabines para deficientes em banheiro do Campus Maracanã


Carolline Batoreu Hassib de Azevedo, estudante de Física há cinco anos, compartilha sua experiência sobre os banheiros da universidade. Para ela, a jornada diária nos corredores da instituição revela uma realidade contrastante: pela manhã, o banheiro do 3º andar está bem limpo e com suprimentos suficientes, mas ao longo do dia, a deterioração é visível, com sujeira e mau cheiro predominando, especialmente por volta das 18 h. Carolline prefere evitar as cabines designadas para pessoas com deficiência devido a sua utilização pelos funcionários de limpeza, que frequentemente as ocupam para armazenar equipamentos. Além disso, ela se sente desconfortável com a exposição das janelas para as rampas.


A estudante também relata uma experiência diferente ao utilizar os banheiros da pós-graduação no mesmo andar, que são sempre limpos e bem cuidados, possivelmente devido a menor demanda. Por outro lado, os banheiros do térreo frequentemente carecem de limpeza, enquanto os do ginásio, embora limpos, sofrem com a falta de papel higiênico. No entanto, Carolline destaca um ponto positivo: a limpeza, ventilação adequada e disponibilidade de suprimentos dos banheiros do 4º andar, onde funcionam os cursos de Geologia e Oceanografia. Essa variedade de experiências destaca a complexidade da situação dos banheiros na Uerj e a importância de abordar essas questões para melhorar a qualidade de vida dos membros da comunidade acadêmica.


Diante desses desafios, os alunos da universidade têm exigido ações imediatas para melhorar as condições dos banheiros. Isso inclui o aumento da equipe de limpeza, melhorias na infraestrutura, campanhas de conscientização e medidas de monitoramento e fiscalização. A qualidade dos banheiros é uma questão fundamental que afeta diretamente o bem-estar e a dignidade de todos os membros da comunidade universitária, e é essencial que a Uerj priorize esse aspecto e trabalhe em conjunto com os envolvidos para encontrar soluções duradouras.

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