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Ações da nova gestão da Uerj: transparência e regularização

A Reitora Gulnar Azevedo e Silva destaca as ações básicas nos primeiros 90 dias de gestão


Por  Daniel Goulart e Luciano Alves      Redatora: Rafaela Pina


 Foto: Agência Brasil

 Reitora Gulnar Azevedo e Silva


“Ao mesmo tempo em que estamos andando, também estamos cuidando de arrumar a casa, para continuar na velocidade e direção necessárias.” É dessa forma que a reitora da Uerj Gulnar Azevedo e Silva resume as ações tomadas nos primeiros 90 dias da gestão. Em entrevista ao COMUNICA, a reitora comentou sobre as ações focadas principalmente nas mudanças em cargos estratégicos e criação de mecanismos para lidar com a correção de situações que ocorreram na gestão anterior.


Principais focos da nova gestão nos primeiros meses de 2024


Gulnar Azevedo destacou a demanda que a Uerj enfrenta em relação aos projetos descentralizados, que geraram investigação do Ministério Público, Tribunal de Contas e visibilidade negativa na mídia e explicou o que tem sido feito para contornar essa situação e regularizar os projetos. 


A nova gestão tem tomado medidas como a revisão dos ocupantes de cargos estratégicos, especialmente nos órgãos internos de controle, como a ouvidoria, a auditoria, e todas as pró-reitorias; formação de grupos de trabalho para analisar os projetos e garantir sua conformidade até o final de março, determinando quais terão continuidade; e a emissão de um ato executivo que procura dar mais transparência aos projetos. 


Ações voltadas aos estudantes e servidores da universidade


No segmento estudantil, pretende avançar na questão da alimentação e restaurante para todos, garantir bolsas e auxílios, além de ampliar ações que contemplem assistência aos alunos, como apoio pedagógico e psicossocial.


Em relação aos outros segmentos, de técnicos e professores, fazendo referência a paralisação que ocorreu mês passado,  Gulnar reconhece que as causas são justas e que os salários estão defasados, o que fez com que os trabalhadores aceitassem condições frágeis para aumentar a renda, como os auxílios.


No entanto, ela diz que o estado está em regime de recuperação fiscal, que não permite aumento de gastos. Então, os recursos são insuficientes para garantir ações e permitir expansão, fazendo com que, todo mês, a reitoria tenha que negociar recursos além do que já recebe para pagar os auxílios criados na gestão passada.


A reitora afirma que o ideal é que a Uerj tivesse um valor a receber do governo estabelecido em lei, à semelhança do que ocorre em São Paulo com instituições como a USP e a Unicamp, onde determinada porcentagem do ICMS é destinada para as universidades. Entretanto, no contexto fluminense, essa estrutura legal não está estabelecida, o que torna necessário atuar junto à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e ao governo para aprovar legislações que garantam o financiamento adequado da UerjDa mesma forma, Gulnar menciona a importância de legislações que assegurem auxílios e bolsas estudantis, como ocorre em âmbito federal.


 “A gente pode desenvolver parcerias com o governo, mas elas têm que ter transparência”


Segundo Gulnar, a nova abordagem da Uerj em relação ao governo estadual representa uma "mudança de chave". Ela enfatiza a necessidade de uma relação transparente e respeitosa. A reitora ressalta que o governo deve enxergar sua equipe como indivíduos eleitos, que estão reivindicando seus direitos, e não como agentes de troca de favores. Ela defende a importância de canais de comunicação institucionais para garantir uma relação saudável e produtiva.


É preciso mostrar que a Uerj está viva e pode crescer”


Gulnar acrescenta que este crescimento tem que acontecer com planejamento e em colaboração com os movimentos sociais. A reitora enfatiza a necessidade de ouvir as demandas da comunidade local, entender as particularidades de cada campus e seu entorno. Ela reforça que essa extensão e a disposição de ouvir e entender como a Uerj pode cooperar pode nos dar lições de como “tirar o gesso” de cursos “voltados só para dentro”. Ela enfatiza a importância de pensar além dos muros da instituição e de auxiliar não apenas os estudantes que ingressam, mas também aqueles que estão prestes a se formar.


“A Globo gosta da Uerj para fotografia”, diz a reitora, sugerindo que a mídia entende a instituição como uma imagem representativa do ensino superior dinâmico. Ela enfatiza a importância de aproveitar essa visibilidade para mostrar que a Uerj é mais do que uma simples imagem, sendo construída por pessoas comprometidas em destacar suas conquistas positivas. “Não somos só escândalo, temos muita coisa para apresentar”, conclui a reitora.



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