A estrutura da Uerj na visão dos estudantes

Entre elogios e críticas, o que pensam os alunos da Uerj sobre o campus Maracanã?

Por Daniel Guedes

Fotos: Daniel Guedes

Com uma infraestrutura diversa, o campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) desperta impressões distintas entre quem o frequenta. As percepções variam conforme o curso e o tempo de permanência na universidade, mas algumas questões surgem de forma recorrente nas falas dos alunos.

Uma das reclamações entre os estudantes de jornalismo — e que também é alvo de crítica dos professores — é o barulho dos aparelhos de ar-condicionado, que chega a atrapalhar o andamento de algumas aulas. Por outro lado, a estrutura dos laboratórios e seus locais de trabalho são pontos altos da Uerj. Elogiados por todos, chamam atenção pela diversidade de projetos, que transitam da iniciação científica a atividades de extensão.

Existem também aqueles que ainda desconhecem tudo que a Uerj possui. David Monteiro, aluno de engenharia civil, diz que mesmo estando na universidade há 2 anos ainda não conhecia os laboratórios do seu curso. David concilia os estudos com o trabalho, e por isso não teve tempo para se envolver nos projetos; mas elogiou as bibliotecas e os andares em que a varanda fica aberta, pois aproveita para estudar lá. 

Para os calouros, a chegada à universidade é um momento marcante, como é o caso de Yanne Souza, estudante de Pedagogia, que se impressionou, pois veio de uma escola com poucos recursos. Ela também elogiou a estrutura das salas, que ajudam nas dinâmicas das aulas, como as mesas que são em formato triangular e facilitam dinâmicas em grupo.  

As principais críticas ficam por conta de questões de organização, como a demora dos elevadores, que geram filas longas e dificultam a passagem no hall de entrada. Isso por conta de alguns elevadores que frequentemente estão fora de operação, o que congestiona os demais.

Também por fatores organizacionais, o Restaurante Universitário, ou bandejão, é motivo de frustração para aqueles que utilizam o serviço. As filas, que frequentemente chegam até duas horas de espera, causam irritação, ainda que a comida seja amplamente elogiada pelos uerjianos.