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  • Foto do escritorGuilherme Leôncio

A desconhecida Capela Ecumênica

Tão antigo quanto a própria Uerj, o local passa despercebido pela comunidade

Que capela? Onde fica? Desde quando? O prédio com mais de 70 anos já foi palco de diversos eventos como colações de grau e cerimônias de posse, mas atualmente não passa de mais um conjunto de paredes cinzas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no campus Maracanã.

A Capela Ecumênica, que foi construída e inaugurada em 1975 juntamente com o pavilhão principal João Lyra Filho, se encontra em frente à Concha Acústica Marielle Franco. Passando pela capela, é possível ter acesso ao bosque do campus. O local, que possui dois espelhos de água adornando seu exterior, conta com rampas de acesso na entrada principal e na lateral esquerda. Além disso, há um espaço subterrâneo dentro da capela, reservado para pequenos coquetéis e reuniões.


Assim como os teatros da Uerj, a construção é regida pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PR3) e já foi cenário de cultos religiosos, formaturas, assembleias e palestras. Contudo, por questões procedimentais, hoje o acesso da comunidade uerjiana ao interior do recinto é restrito. A questão é que muitos alunos, pela correria do dia a dia ou por falta de informação, não sabem ao menos onde fica a Capela Ecumênica, apesar de passarem por ela todos os dias, mais de uma vez.


Fonte: Uerj

Entrega do título de Doutora Honoris Causa a Rosa Lúcia Benedetti Magalhães, carnavalesca e ex-aluna do curso de Letras da Uerj, na Capela Ecumênica


Ainda em 2004, esse desconhecimento já existia. A ex-aluna de ciências sociais Angélica Estanek relatou que, na época, os alunos também não frequentavam a capela. “Eu só estive lá duas vezes, uma foi na formatura da Michele (amiga), e no dia seguinte foi a minha; eu me lembro que geralmente só turmas de cursos menores conseguiam fazer eventos ali." Em 2019, quando o COMUNICAUERJ fez uma reportagem sobre a burocracia existente para realizar eventos organizados por alunos, a estudante de jornalismo Larissa Rodrigues relatou que “eles exigiram que a cerimônia [de formatura] fosse feita com, no máximo, 24 alunos, a turma tem 30!”. Segundo ela, essas limitações foram frustrantes e levaram a sua turma a procurar outro local para a colação de grau.

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